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Contracultura

Um Deus apaixonado e compassivo | O Amor e a Justiça Divina – L4 | 1Tri25

Isaque Resende 19 de janeiro de 2025 1527 3 3


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    Um Deus apaixonado e compassivo | O Amor e a Justiça Divina – L4 | 1Tri25
    Isaque Resende

 
Série: O Amor e a Justiça Divina – 4/13
Lição da Escola Sabatina – CPB – 1º Trimestre de 2025
Lição 4 – Um Deus apaixonado e compassivo

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Fala, seus cristãos cansados, graça e paz a todos os santos da internet! Hoje, vamos mergulhar em um estudo profundo e emocionante. Estamos no primeiro trimestre de 2025, explorando o tema O Amor e a Justiça de Deus na lição da Escola Sabatina. E o título do nosso episódio de hoje é Deus é Apaixonado e Compassivo.

Essas duas palavras, “apaixonado” e “compassivo”, carregam profundidade e intensidade quando usadas para descrever o caráter de Deus. Mas será que elas realmente se diferenciam? E mais, o que isso nos diz sobre o Cr21iador?

A paixão de Deus nos fala sobre um Deus que sente intensamente, que se envolve, que não é indiferente à nossa existência. Já a compaixão, por outro lado, revela um Deus que, além de sentir, age. Ele se importa com nossa dor e nossas lutas e faz algo a respeito. Um Deus que não apenas observa, mas que participa ativamente, aliviando nossos fardos, curando nossas feridas e se aproximando de nós de maneiras pessoais e transformadoras.

Agora, vamos além: por que Deus nos criou como seres emocionais? Somos capazes de rir, chorar, amar e sentir uma infinidade de emoções. Será que isso é apenas um reflexo da sua própria natureza? Qual o papel das emoções no grande plano de Deus para a humanidade? Talvez as emoções sejam o fio condutor que nos conecta a Ele e uns aos outros, permitindo-nos construir relações profundas e cheias de significado. E, se Deus sente, como podemos entender melhor quem Ele é por meio dessas emoções?

Vamos refletir juntos e descobrir o que essa lição tem a nos ensinar sobre o coração de Deus.                

_*_

Antes de mergulharmos nessa reflexão, já deixa aquele like maroto aqui no vídeo, compartilha com os amigos e se inscreve no canal para não perder nenhum estudo. Isso ajuda a espalhar a Palavra e também a fortalecer essa comunidade de santos da internet. Bora lá!

Quando falamos do coração amoroso do nosso Pai celestial, existem alguns textos incríveis que revelam a profundidade da compaixão de Deus através de imagens poderosas e emocionantes, comparando o amor divino com o amor mais puro e profundo que conhecemos na Terra: o de um pai ou uma mãe por seus filhos.

O Salmo 103:13 descreve Deus como um pai que tem compaixão de seus filhos, revelando um amor que é terno, constante e inabalável. É aquele cuidado que nunca falha, que está sempre presente, mesmo diante das falhas humanas.

Em Isaías 49:15, a metáfora vai ainda mais fundo: “Pode uma mãe se esquecer do seu filho que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Mesmo que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você.” Aqui, o amor de Deus é comparado ao vínculo visceral entre uma mãe e o filho que carrega em seus braços. A mensagem é clara: mesmo o amor humano mais intenso é limitado, mas o amor de Deus ultrapassa qualquer limite.

Já Jeremias 31:20 nos apresenta Deus como um pai amoroso que, mesmo diante da rebeldia de seus filhos, sente suas entranhas estremecerem de compaixão. Ele declara: “Meu coração está comovido dentro de mim, certamente terei misericórdia deles.” É a imagem de um pai que, mesmo ferido pela ingratidão dos filhos, não consegue abandonar seu cuidado.

Mas como explicar essa compaixão divina para quem talvez nunca tenha experimentado um amor assim? Para essas pessoas, a Bíblia oferece um amor que vai além das experiências terrenas. Deus é aquele que nos conhece completamente, que se aproxima em nossa dor e que nos oferece um amor que não depende de mérito ou reciprocidade. Essa é a promessa de um cuidado incondicional que transforma até mesmo as feridas mais profundas.

Oséias 11:1-9 nos apresenta uma das descrições mais emocionantes do amor de Deus por Israel. O texto retrata Deus como um pai amoroso que ensina seu filho a andar, que o carrega nos braços, que o alimenta e cuida com ternura. É um Deus que ama, mesmo diante da rebeldia de seu povo. Em um tom quase poético, Deus diz: “Meu coração está comovido dentro de mim; a minha compaixão se inflama” (Hosea 11:8). Mesmo quando Israel insiste em se afastar, sacrificando a falsos deuses, o amor de Deus permanece inabalável. Essa imagem de um pai que não desiste de seu filho é profundamente impactante.

Oséias 1:2 complementa essa visão ao ilustrar o relacionamento de Deus com Israel como o de um marido traído. Deus pede a Oséias que se case com uma mulher infiel, simbolizando a traição de Israel. Mesmo assim, a mensagem é de resgate e renovação, um chamado ao arrependimento, que é fruto da compaixão, mas sem abandonar a justiça.

A história de 1 Reis 3:25, onde Salomão sugere dividir um bebê ao meio para revelar a verdadeira mãe, reforça esse conceito. A verdadeira mãe prefere abrir mão do filho a vê-lo ferido. Assim como essa mãe, Deus prefere nos resgatar com compaixão, mas nunca à custa da verdade ou da justiça. Justiça e compaixão, para Deus, são inseparáveis, pois Ele age com amor e retidão.

Mas existe um outro aspecto da paixão divina pela humanidade que não é tão explorada quando por nós quando estudamos a Bíblia. Deuteronômio 4:24 descreve Deus como “um fogo consumidor, um Deus ciumento.” À primeira vista, a palavra “ciumento” pode parecer contraditória quando confrontada com 1 Coríntios 13:4, onde Paulo afirma que “o amor não é ciumento.” No entanto, para entender essa aparente contradição, é essencial compreender o contexto e o significado do ciúme divino.

O ciúme de Deus não carrega a conotação negativa de ciúmes humanos, que frequentemente envolve insegurança ou egoísmo. Em vez disso, o ciúme de Deus é uma expressão de seu profundo amor e compromisso com o bem-estar do seu povo. É a paixão de um Deus que deseja uma relação exclusiva com aqueles que Ele ama, não por possessividade, mas porque sabe que qualquer afastamento Dele leva à destruição. O exemplo clássico disso está em 2 Coríntios 11:2, onde Paulo descreve seu ciúme pelas igrejas como “um ciúme de Deus,” comparando-o ao cuidado de um marido que deseja a fidelidade de sua esposa.

Esse tipo de ciúme, então, não é incompatível com o amor descrito em 1 Coríntios 13:4. Pelo contrário, o ciúme divino é um reflexo de um amor que busca proteger e preservar. Deus não é ciumento por insegurança, mas porque sabe que sua presença é a fonte de vida e bênçãos para seu povo. Ao afastar-se Dele, o ser humano se expõe ao sofrimento e à perda.

Mas como nós, seres humanos falhos, podemos refletir esse tipo de ciúme? A lição nos convida a pensar em formas de praticar um “ciúme bom” em nossas relações. Esse ciúme não busca controle ou dominação, mas sim promove cuidado, proteção e a busca pelo bem-estar dos outros. No entanto, é fundamental reconhecer que, por sermos imperfeitos, esse ciúme precisa ser guiado por humildade e discernimento espiritual.

Exemplos práticos podem incluir um ciúme saudável para proteger nossas famílias de influências destrutivas ou um desejo genuíno de orientar amigos em direção ao que é justo e edificante. Porém, como humanos, devemos estar atentos para não distorcer esse ciúme em atitudes controladoras ou autoritárias. A inspiração para um ciúme correto vem de Deus, que é ao mesmo tempo ciumento e compassivo, e nos ensina que o amor verdadeiro não se impõe, mas guia com paciência e graça.

E, já que citamos 1 Coríntios 13, vale lembrar que os versos 4-7 é um dos trechos mais sublimes da Bíblia, descrevendo o amor em sua forma mais pura. Quando aplicamos essas características a Deus, o texto ganha uma dimensão ainda mais profunda. “O amor é paciente, é bondoso. O amor não é ciumento, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Esses atributos descrevem perfeitamente o caráter de Deus, que é amor em essência (1 João 4:8).

Deus é paciente, aguardando o retorno dos seus filhos, mesmo após repetidas falhas. Ele é bondoso, provendo graça e misericórdia. Seu amor não busca interesses próprios; pelo contrário, foi demonstrado no sacrifício altruísta de Cristo na cruz. Deus não se alegra com a injustiça, mas celebra cada ato de retidão. Ele suporta nossas imperfeições e continua nos amando incondicionalmente.

Mas como nós, seres humanos, podemos nos tornar esse tipo de pessoa? Paulo oferece uma pista em 1 Tessalonicenses 3:12-13: “Que o Senhor os faça crescer e transbordar de amor uns para com os outros e para com todos.” Esse crescimento em amor não é algo que conseguimos por esforço próprio, mas é resultado da obra de Deus em nossos corações. É um processo que envolve depender de Deus e permitir que o Espírito Santo molde nosso caráter.

No entanto, um passo crucial nesse processo é a “morte para si mesmo e para o egoísmo.” Essa expressão não sugere perda de identidade, mas sim um afastamento da busca egoísta por nossos próprios interesses. Quando morremos para o egoísmo, abrimos espaço para o amor divino operar em nós. Isso nos capacita a sermos pacientes em meio à irritação, bondosos em situações difíceis e altruístas, mesmo quando sacrificar algo parece difícil.

Paulo nos lembra que o amor não é apenas um sentimento, mas uma escolha diária. Viver o amor descrito em 1 Coríntios 13 exige abandonar o orgulho, a impaciência e o rancor. É um chamado a refletir o caráter de Deus em cada interação, confiando que Ele nos capacitará a amar como Ele ama, de maneira plena, altruísta e transformadora.

E para concluirmos nosso estudo desta semana, Ellen White nos presenteia com uma poderosa reflexão: “Seja qual for a sua experiência passada, por mais desanimadoras que sejam as suas circunstâncias atuais, se você vier a Jesus como está, fraco, desamparado e desesperado, nosso Salvador compassivo o encontrará de longe, envolvendo-o com seus braços de amor e seu manto de justiça.” Essa declaração encapsula a essência do amor e compaixão de Deus, que se manifestam mesmo nas nossas piores circunstâncias.

Pense na história do filho pródigo: um jovem que, após desperdiçar tudo, é recebido pelo pai com um abraço e uma festa. Essa é a imagem de Deus. Ele não espera que estejamos perfeitos para nos aproximarmos. Pelo contrário, é em nossa fraqueza que Ele nos fortalece, em nosso desespero que Ele nos dá esperança. Essa promessa não é apenas um ideal teológico; ela pode ser vivida na prática. Talvez você já tenha experimentado esse acolhimento em momentos de dor, em uma oração sincera ou em um gesto inesperado de bondade.

Hoje, o convite é claro: venha a Jesus como você está. Não importa seu passado, Ele está de braços abertos para transformá-lo. Isso nos desafia a também sermos reflexos desse amor compassivo, acolhendo o próximo com graça e empatia.

Então, o que achou do estudo de hoje? Deixe seu like, compartilhe este vídeo e se inscreva no canal para continuar acompanhando os temas transformadores deste trimestre sobre o Amor e a Justiça de Deus. Semana que vem, exploraremos um tema intrigante: “A Ira do amor Divino”. Até lá!

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