
O que mais Eu poderia ter feito? | O Amor e a Justiça Divina – L11 | 1Tri25
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Isaque Resende 15 de março de 2025 1619 3 3
Amor e justiça: os dois maiores mandamentos | O Amor e a Justiça Divina – L12 | 1Tri25
Isaque Resende
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Fala seus Cristãos Cansados, Graça e paz a todos os santos da internet! Bem-vindos à nossa série “O amor e a justiça de Deus”, onde hoje vamos falar sobre “Amor e Justiça: Os Dois Maiores Mandamentos”.
Já parou pra pensar como às vezes é fácil ficar indiferente ao sofrimento dos outros? A gente vê tanta coisa triste no noticiário que acaba ficando meio anestesiado, não é mesmo? Mas e se a gente olhasse pra esse mundo quebrado com os olhos de Deus?
Imagina só: você tá andando na rua e vê alguém passando fome. O que você faz? Ignora e segue em frente? Ou para pra ajudar? E se você visse alguém sendo maltratado ou sofrendo alguma injustiça? Ficaria de braços cruzados?
Sabe, amigos, a Bíblia nos ensina que não podemos simplesmente fechar os olhos pra essas coisas. Como seguidores de Cristo, somos chamados a nos importar, a fazer algo. Mas como? Como podemos refletir o caráter perfeito de Deus num mundo tão imperfeito?
É sobre isso que vamos conversar hoje. Vamos descobrir juntos como o amor e a justiça de Deus podem se manifestar através das nossas ações, tanto individualmente quanto como igreja. Será que estamos prontos pra esse desafio?
Prepare seu coração, abra sua mente, e vamos mergulhar nessa reflexão importante. O que Deus espera de nós diante do sofrimento e da injustiça? Como podemos ser as mãos e os pés de Jesus nesse mundo tão necessitado de amor? Vamos descobrir juntos!
[Vinheta de abertura]
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Então, vamos lá! Em Mateus 22, Jesus tá sendo testado pelos fariseus, e um especialista na lei pergunta qual é o maior mandamento. Jesus responde com aquela sabedoria que só ele tem: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo.”
Mas olha só que interessante: logo depois, Jesus faz uma pergunta que deixa todo mundo sem resposta. Ele pergunta de quem o Messias é filho. Aparentemente, é uma pergunta um tanto quanto desconexa do assunto, não é? Então por que Jesus faz essa pergunta? Porque ele tá conectando esses mandamentos com o ministério e a missão do Messias, ou seja, aquilo que vai acontecer na cruz!
E a cruz tem tudo a ver com morrer para a velha vida e ressuscitar para um jeito diferente de viver. Quando a gente liga esses dois mandamentos com Jesus morrendo pelos nossos pecados e ressuscitando para nos garantir uma vida nova, a gente começa a ver que amor e justiça não são só ordens pra gente obedecer na marra. São convites de restauração! São promessas de uma nova realidade!
É como se Jesus tivesse dizendo: “Olha, eu vou mostrar pra vocês o que é amar a Deus e ao próximo de verdade. Eu vou até as últimas consequências por amor.” E é isso que ele faz na cruz, não é mesmo? Ele nos mostra que esses mandamentos não são pra gente cumprir só na com base na nossa força. São um caminho que Jesus abre pra gente.
Um caminho onde, passo a passo, a gente vai deixando pra trás o ódio, o orgulho, e o amor vai se tornando cada vez mais real na nossa vida. É uma jornada de transformação. E o mais incrível é que Jesus não só nos mostra o caminho, mas caminha com a gente! Ele nos dá força, nos inspira, nos ensina na prática o que é esse amor.
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A alternativa para esse tipo de vida, é justamente permanecermos mortos em nossos pecados. Uma das formas de o Antigo Testamento descrever essa inércia que nos acomete longe de Deus é a idolatria. No Salmo 135, a gente vê uma descrição bem interessante dos ídolos. O salmista diz que eles têm boca, mas não falam, olhos, mas não veem, ouvidos, mas não ouvem. E aí vem a parte que mais me chama atenção: “Os que os fazem tornam-se semelhantes a eles, assim como todos os que neles confiam”. É como se a gente se transformasse naquilo que a gente adora, não é mesmo? Nos tornamos tão inertes e sem vida quanto os nossos ídolos.
Agora, pensa comigo: se a gente adora um Deus vivo, amoroso e compassivo, como é que isso vai se refletir na nossa vida? É aí que entra a conexão com o amor ao próximo. Em Zacarias 7, Deus diz pro povo: “Executem juízo verdadeiro, mostrem bondade e misericórdia, cada um para com o seu irmão”. Ele tá falando de como tratar as pessoas, especialmente as mais vulneráveis.
Assim como vários outros profetas, essa é uma mensagem que reverbera aquela passagem em Êxodo 22, onde Deus dá instruções bem específicas sobre como cuidar dos estrangeiros, das viúvas e dos órfãos. Ele chega a dizer: “Se de algum modo os maltratar, e eles clamarem a mim, eu ouvirei o seu clamor”. É Deus dizendo: “Olha, o jeito como você trata os outros é um reflexo direto do seu amor por mim”. E sabe qual é o motivo que Deus dá pra tudo isso lá no final de Êxodo 22:27? Ele diz: “porque sou compassivo”. Ele está nos convidando a refletir a compaixão dele nas nossas próprias vidas e relacionamentos.
A relação com os ídolos é sempre egoísta, buscando atender aos próprios desejos e necessidade sem nenhum tipo de relacionamento com o próximo. É tudo sobre mim. A relação de amor com Deus não pode ser separada do amor ao próximo. É como se fossem dois lados da mesma moeda. Quando a gente realmente ama a Deus, isso transborda naturalmente em amor pelos outros. E não é só pros nossos amigos e família não, é pra todo mundo, especialmente pra quem tá passando por dificuldades. É aí que a gente mostra de verdade que o nosso Deus não é um ídolo morto, mas um Deus vivo e compassivo.
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Um outro Salmo que trabalha esse conceito do amor e da justiça é o Salmo 82. Deus está lá no céu, no meio da Sua assembleia divina, olhando pra todos esses “deuses” – que na verdade são os líderes e juízes da terra – e então Ele diz: “Até quando vocês vão julgar injustamente e favorecer os perversos?” “Vocês estão pervertendo e distorcendo a justiça!”
E aí vem a parte que mais me toca. Deus diz: “Defendam o fraco e o órfão; façam justiça ao pobre e ao oprimido. Resgatem os fracos e os necessitados; livrem-nos das mãos dos ímpios.” Veja! Deus está super preocupado com a justiça neste mundo, especialmente para aqueles que são mais vulneráveis.
Agora, pensa comigo: como isso se aplica à nossa realidade hoje? Quem são os fracos, os órfãos, os pobres e oprimidos na nossa comunidade? Talvez seja aquele vizinho idoso que mora sozinho, ou a família de imigrantes que acabou de se mudar pro bairro. Pode ser até mesmo aquele colega de trabalho que está passando por um momento difícil.
Jesus foi bem claro quando disse: “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.” Mas às vezes, na nossa igreja, a gente acaba valorizando mais o conforto do nosso ambiente e a qualidade da nossa programação do que realmente amar as pessoas. Por que será que isso acontece?
Será que é porque é mais fácil decorar uma lista de regras do que realmente amar alguém que é diferente da gente? Ou talvez a gente tenha medo de se envolver demais com os problemas dos outros? Não sei vocês, mas eu às vezes me pego pensando mais em estar “certo” do que em ser compassivo.
Mas e se a gente começasse a ver nossa fé de um jeito diferente? E se, em vez de só falar sobre amor, a gente realmente praticasse? Imagina o impacto que teríamos no mundo se cada um de nós decidisse defender alguém que precisa de ajuda hoje?
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Em Mateus 23, Jesus vai estabelecer uma certa ordem de prioridade sobre o que realmente importa na nossa fé. Aquilo que ele chama de os “assuntos mais importantes da lei”. Jesus olha pros líderes religiosos da época e diz: “Vocês pagam o dízimo até das ervas do jardim, mas esquecem do que é realmente importante: a justiça, a misericórdia e a fidelidade.” É como se ele dissesse: “Pessoal, vocês tão perdendo o foco!”
Essa gente religiosamente zelosa na época de Jesus adorava ser rigorosa com a interpretação que eles tinha da lei. Por quê? Porque isso combinava com seus sonhos de grandeza nacional. Eles queriam mostrar que eram o povo escolhido, os melhores seguidores de Deus. Não tinha a ver com amar a Deus, mas com comprar o favor dEle.
Agora, cuidado! É bem fácil a gente ler isso e pensar: “Ah, que bom que não sou como esses fariseus.” Mas aí a gente tá fazendo exatamente o que Jesus tá criticando! É como se a gente tivesse apontando o dedo pros outros e esquecendo de olhar pra nós mesmos.
O que Jesus tá dizendo é que a verdadeira espiritualidade não tá nas regras que a gente segue, mas em como a gente trata os outros. Justiça, misericórdia, fidelidade – essas são as coisas que realmente mostram se a gente entendeu o coração de Deus. E não se preocupe porque eu não estou falando pra gente negligenciar a lei. O próprio Paulo vai dizer em Romanos 13 que amar o próximo é justamente aquilo que nos faz cumprir a lei.
Então, que tal a gente parar um pouco e se perguntar: “Será que eu tô focando nas coisas certas? Será que minha fé tá se mostrando em como eu trato os outros, ou só em regras que eu sigo para tentar ganhar o favor de Deus?” É um desafio e tanto, não é? Mas é aí que a gente cresce de verdade na nossa caminhada com Deus.
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Uma história que ilustra bastante esse ponto é a do Bom Samaritano. Sabe, muitas vezes a gente ouve essa parábola e pensa: “Ah, Jesus tá só dizendo pra gente ser legal com os outros”. Mas será que é só isso mesmo?
Vamos dar uma olhada mais de perto no que Jesus faz aqui. Ele conta essa história pra responder a pergunta “Quem é o meu próximo?”. E aí, no final, ele vira o jogo e pergunta: “Quem você acha que foi o próximo daquele homem ferido?”. Perceberam a diferença?
Pra um judeu do primeiro século, amar o próximo era uma coisa bem definida. Eles sabiam exatamente quem entrava nessa categoria de “próximo”. Mas Jesus não tá só dizendo “vai lá e seja bonzinho com quem você acha aceitável”. Ele tá desafiando a gente a repensar quem a gente considera como nosso próximo. Na época dele, um judeu jamais pensaria num samaritano como seu próximo. Era tipo água e óleo, não se misturavam.
Mas olha só o que Jesus faz: ele coloca o samaritano, aquele que era considerado inimigo, como o herói da história. É como se hoje a gente contasse uma história e o herói fosse justamente aquela pessoa que a gente menos gosta ou confia. Jesus tá dizendo: “Olha, seu próximo não é só quem é parecido com você, quem você gosta ou quem faz parte do seu grupinho. Seu próximo pode ser até aquele que você considera seu inimigo”.
E o mais incrível é que o judeu que tava conversando com Jesus nem consegue dizer a palavra “samaritano”. Ele só fala “aquele que mostrou misericórdia”. Tá vendo como é difícil pra gente às vezes aceitar que Deus ama todo mundo, até quem a gente acha que não merece? E aí, quando Jesus diz “vai e faz o mesmo”, ele não tá só falando pra gente ajudar os outros. Ele tá dizendo: “Vai lá e ama até quem você acha que não merece seu amor. Vai lá e veja o valor em pessoas que você normalmente ignoraria ou desprezaria”.
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Se a gente parar pra pensar, tudo o que discutimos hoje aponta pra uma verdade central: o amor de Deus é revolucionário. Ele quebra barreiras, redefine valores e transforma vidas. Olha só o que aconteceu nos primeiros séculos do cristianismo. De repente, Pedro, um pescador judeu, era tão valioso para Deus quanto Cornélio, um centurião romano. Onesimus, um escravo, tinha o mesmo valor que seu mestre Filemom, um gentio. E Filemom era tão importante quanto Sérgio Paulo, um governador romano. Isso era algo impensável naquela época! Mas foi exatamente isso que Jesus fez: Ele criou uma nova comunidade onde todos têm valor porque todos carregam a imagem de Deus.
Agora, a grande pergunta é: como a gente pode viver isso hoje? Como podemos modelar esse entendimento no nosso tempo? Porque, vamos ser sinceros, ainda vivemos num mundo cheio de divisões — de classe social, de raça, de religião, de orientação política. Mas o chamado de Jesus é claro: amar a Deus e amar ao próximo são inseparáveis. Não dá pra dizer que amamos a Deus se ignoramos ou desprezamos as pessoas ao nosso redor.
Quando a gente realmente entende isso e começa a viver dessa forma, o mundo nunca mais é o mesmo. Pequenos atos de compaixão podem parecer insignificantes, mas eles têm um impacto eterno. Quando você trata alguém com dignidade e respeito, você está mostrando ao mundo quem Deus realmente é. E isso transforma não só o outro, mas também você.
Então, meu desafio pra você hoje é este: como você pode demonstrar esse amor transformador na sua vida? Talvez seja algo simples como ouvir alguém que precisa desabafar ou ajudar quem está passando por dificuldades. Talvez seja algo maior, como se envolver em causas que promovam justiça e igualdade. Seja como for, lembre-se: cada ato de amor reflete o caráter de Deus e aponta para a nova comunidade que Ele está construindo.
E aí, tá pronto pra ser parte disso? Se esse vídeo tocou seu coração, não esquece de curtir, compartilhar e se inscrever no canal pra continuar essa jornada com a gente. E vê se não perde o último episódio da nossa série “O Amor e a Justiça de Deus” na semana que vem. Até lá, graça e paz!
Tagged as: liberdade, amor divino, ira, julgamento, caráter de Deus, fé, justiça, grande conflito.
Isaque Resende 8 de março de 2025
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