play_arrow

keyboard_arrow_right

skip_previous play_arrow skip_next
00:00 00:00
playlist_play chevron_left
volume_up
play_arrow

Lição da Escola Sabatina

Agradando a Deus | O Amor e a Justiça Divina – L3 | 1Tri25

Isaque Resende 11 de janeiro de 2025 1526 3 3


Background
share close
  • cover play_arrow

    Agradando a Deus | O Amor e a Justiça Divina – L3 | 1Tri25
    Isaque Resende

 
Série: O Amor e a Justiça Divina – 3/13
Lição da Escola Sabatina – CPB – 1º Trimestre de 2025
Lição 3 – Agradando a Deus

Faça nossos cursos:



Fala, seus cristãos cansados, graça e paz a todos os santos da internet! Hoje, vamos explorar mais um tema poderoso e transformador sobre o amor e a justiça de Deus na lição da escola sabatina para o primeiro trimestre de 2025. E o título desse episódio é Como Ser Agradável a Deus.

Você já se perguntou se Deus sente emoções reais, assim como nós, seres humanos? Será que faz sentido dizer que Deus fica “feliz” ou “agradado” com algo que fazemos? Essa questão nos leva a refletir sobre a essência divina e nossa relação com Ele. Afinal, se Deus é perfeito, onipotente e completo em si mesmo, como poderia experimentar emoções tão humanas?

Pense na história de um pai recebendo um presente simples, feito de materiais que ele mesmo providenciou, das mãos de um filho pequeno. O presente, apesar de não ter valor material, carrega um significado profundo porque representa o amor e o esforço sincero da criança. Esse exemplo humano nos ajuda a começar a vislumbrar como Deus pode se agradar de nós, mesmo sendo criaturas tão imperfeitas.

Ao longo da nossa conversa de hoje, vamos explorar textos bíblicos, histórias e exemplos práticos que nos ajudam a entender melhor como Deus, um ser perfeito e santo, pode se alegrar com nossas ações e escolhas. O que significa, de fato, agradar a Deus? Será que é algo possível para nós, pecadores? E mais: qual é a ligação entre a alegria divina e o amor incondicional que Ele tem por cada um de nós?

Então, prepare-se, porque a jornada para entender melhor o coração de Deus está apenas começando! Vamos juntos?                 

_*_

Se você já está gostando do tema, não esqueça de curtir este vídeo, compartilhar com os amigos e se inscrever no canal para acompanhar nossos próximos episódios! Vamos juntos explorar temas profundos e reflexões que transformam vidas.

Agora, mergulhando na parábola do filho pródigo, em Lucas 15:11-32, encontramos um dos retratos mais profundos do caráter de Deus. Na história, Jesus narra sobre um pai amoroso e seus dois filhos. O mais jovem, insensível e impaciente, exige sua herança enquanto o pai ainda vive — um ato que equivalia a rejeitar sua família e desejar a morte do próprio pai. Ele parte e desperdiça tudo em prazeres e escolhas irresponsáveis. Quando se encontra na miséria, alimentando porcos, ele decide voltar para casa, não como filho, mas com a esperança de ser aceito como empregado.

Para surpresa do jovem — e talvez para nossa também — o pai corre ao seu encontro, algo considerado indigno para um homem de sua posição na época. Ele não apenas perdoa, mas restaura plenamente o filho, vestindo-o com uma túnica, colocando um anel em seu dedo e organizando uma grande festa para celebrar seu retorno. Esse gesto escandaloso de amor e graça destaca o coração de Deus: um Pai que anseia por restaurar os que se arrependem, independente de suas falhas.

Por outro lado, o irmão mais velho, que permaneceu fiel ao pai e à propriedade, não consegue entender essa demonstração de amor. Ele sente-se traído, acusando o pai de injustiça por nunca ter recebido o mesmo reconhecimento. Esse ressentimento revela uma perspectiva distorcida: ele vê sua relação com o pai como uma troca de méritos, incapaz de compreender que o amor não se baseia em conquistas ou direitos, mas na essência do relacionamento.

Essa parábola nos convida a refletir profundamente. Será que, em algum momento, nos parecemos com o filho mais velho, exigindo que Deus aja segundo nossos critérios de justiça? E quanto à percepção de que o amor divino pode parecer “injusto” aos olhos humanos? É nesse ponto que o texto nos desafia: o amor de Deus não se limita a recompensar méritos, mas celebra a restauração de qualquer pessoa que retorna a Ele, independentemente de seu passado.

Além disso, somos chamados a nos perguntar: como reagimos quando Deus derrama graça sobre aqueles que consideramos “menos merecedores”? Essa parábola é um lembrete de que a verdadeira justiça divina está profundamente enraizada no amor e na reconciliação, e não em uma lógica fria de merecimento humano. O pai, nesse caso, nos ensina a acolher com o mesmo coração aberto, perdoando e celebrando a restauração do próximo, assim como Deus faz conosco.

Seguindo nossa reflexão, vamos agora olhar para o texto de Sofonias 3:17, que nos oferece uma visão tocante do coração de Deus: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor; regozijar-se-á em ti com júbilo.” Essa descrição de Deus não apenas revela Sua presença ativa em nossas vidas, mas também destaca o imenso prazer que Ele sente ao nos ver restaurados em Sua graça. Essa alegria divina ecoa a reação do pai na parábola do filho pródigo, que celebra com festa e música o retorno do filho perdido.

Sofonias amplia essa ideia ao mostrar que Deus não se alegra apenas na restauração, mas também no processo de nos renovar em Seu amor. É um amor que não apenas perdoa, mas transforma. Esse tema se conecta diretamente com Efésios 5:25-32, onde Paulo compara o amor de Cristo por Sua igreja ao amor de um marido por sua esposa. Cristo se entregou por nós, não apenas para nos resgatar, mas para nos tornar santos, sem mácula ou ruga, um reflexo perfeito do cuidado divino.

Esses textos nos desafiam a amar de maneira semelhante: um amor que se sacrifica, que busca a restauração e que celebra a reconciliação. É um convite para vivermos esse amor ativo e transformador em nossos próprios relacionamentos.

E ao refletir sobre esse imenso amor de Deus por nós, surge a pergunta: se Ele nos ama tanto, por que demonstra descontentamento quando pecamos? A resposta está profundamente ligada ao caráter de Deus e à natureza do pecado. Deus não se desagrada de nós como indivíduos, mas do impacto destrutivo que o pecado tem em nossas vidas e naqueles ao nosso redor.

Isaías 43:4 nos lembra que somos preciosos aos olhos de Deus, e Ele nos ama intensamente. Esse amor é o motivo pelo qual o pecado O entristece tanto. O pecado nos separa d’Ele, destrói nossas relações com os outros e distorce a imagem divina em nós. É como um pai que se angustia ao ver um filho trilhar um caminho de autodestruição. Deus conhece plenamente as consequências do pecado e sente profundamente a dor que ele causa.

Além disso, em Provérbios 15:8-9, vemos um contraste claro: enquanto Deus se deleita com a oração dos justos e com aqueles que seguem a justiça, Ele considera o caminho dos ímpios como abominável. Esse desagrado não é baseado em uma rejeição de quem peca, mas em um lamento pelo afastamento de Sua vontade, que é sempre para nosso bem.

Como vimos em Sofonias 3:17, Deus não apenas nos ama, mas se regozija em nós. Quando pecamos, essa alegria é interrompida porque o pecado não apenas fere a nós, mas também o coração de Deus, que deseja nos ver plenos e restaurados. É um descontentamento que reflete Sua profunda preocupação com nossa salvação e bem-estar eterno. Mas mesmo diante de nossas falhas e pecados, ainda existe esperança de salvação.

Romanos 8:1 declara com grande clareza: “Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” Essa afirmação poderosa nos ensina que, ao estarmos em Cristo, somos libertos do peso da condenação. Isso significa que nosso relacionamento com Deus não depende de nossa perfeição, mas da justiça de Cristo, que nos cobre completamente. Romanos 5:8 aprofunda essa ideia ao dizer: “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Antes mesmo de respondermos ao Seu amor, Deus já demonstrou Sua graça, oferecendo-nos salvação enquanto ainda estávamos longe d’Ele.

Esse amor incondicional e graça abundante, no entanto, não nos deixam sem responsabilidade. Primeiro Pedro 2:4-6 nos chama a nos tornarmos como pedras vivas, edificados como uma casa espiritual, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por meio de Jesus Cristo. Isso significa que agradar a Deus não é apenas possível, mas é um chamado que envolve um relacionamento contínuo com Ele. É viver pela fé, como nos lembra Hebreus 11:6: “Sem fé é impossível agradar a Deus.” Essa fé não é simplesmente acreditar que Ele existe, mas confiar n’Ele, permitindo que Sua obra transforme nossas vidas.

Hebreus 13:21, por sua vez, nos encoraja ao dizer que Deus mesmo nos “aperfeiçoará em todo bem, para fazer a Sua vontade, operando em nós o que é agradável diante d’Ele, por meio de Jesus Cristo.” Isso nos ensina que agradar a Deus não é algo que realizamos sozinhos. Ele está ativamente trabalhando em nós, moldando-nos para refletirmos Seu caráter.

Ainda assim, muitos se perguntam: “E se eu não for bom o suficiente? E se minha fé não for forte o suficiente?” Para isso, encontramos esperança na história de Marcos 9:24, onde um pai, em desespero, diz a Jesus: “Creio! Ajuda-me na minha falta de fé.” Jesus não rejeita esse homem por sua fé imperfeita; ao contrário, Ele realiza o milagre. Isso nos ensina que Deus aceita até mesmo a fé mais frágil, quando é acompanhada por um coração sincero.

Além disso, agradar a Deus não significa alcançar perfeição humana ou realizar grandes feitos. Trata-se de um relacionamento genuíno com Ele, que começa pela confiança e se expressa em obediência. Quando respondemos ao Seu chamado, Ele nos transforma, operando em nós o que é bom e agradável. Essa é uma mensagem de esperança: não precisamos ser “bons o suficiente” por conta própria. Deus nos acolhe como somos, trabalha em nós e nos leva a uma vida que O agrada.

O que Deus busca é um coração disposto, um espírito contrito e uma fé que, mesmo pequena, confie n’Ele para realizar o que não conseguimos sozinhos. E, com isso, Ele promete nos conduzir, passo a passo, em direção a uma vida que reflete Seu amor e Sua graça.

A verdade de que Deus está ao nosso lado é poderosa, mas, mesmo sabendo disso, quantas vezes somos tentados a pensar que somos uma exceção ao amor e cuidado divinos? Nos momentos de fraqueza ou dúvida, é comum subestimarmos o valor que temos para Deus. No entanto, somos lembrados de que o Senhor “se entristece quando Seu povo coloca um valor tão baixo sobre si mesmo.” Ele nos valoriza profundamente, a ponto de enviar Seu Filho em uma missão de redenção incomparável.

Essa reflexão nos desafia a enxergar a nós mesmos sob a perspectiva divina. Não somos apenas pecadores salvos pela graça, mas herança preciosa de Deus. Essa compreensão deve transformar nossa maneira de viver, levando-nos a abandonar a culpa que nos paralisa e a caminhar com confiança na certeza de que somos amados, escolhidos e preciosos. Como podemos aplicar isso? Ao rejeitar pensamentos de indignidade, ao aceitar o amor transformador de Deus e ao compartilhar esse amor com os outros.

Então, não se esqueça: você não é uma exceção ao amor de Deus. Ele te valoriza e te chama para uma vida plena.Se você gostou desse estudo, curta o vídeo, compartilhe e inscreva-se no canal! Semana que vem continuaremos explorando o tema do trimestre: O Amor e a Justiça de Deus. Até lá, graça e paz!

Tagged as: .

Rate it
Previous episode

Post comments

This post currently has no comments.

Leave a reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *