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Lição da Escola Sabatina

O conflito cósmico | O Amor e a Justiça Divina – L9 | 1Tri25

Isaque Resende 22 de fevereiro de 2025 1580 3 3


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    O conflito cósmico | O Amor e a Justiça Divina – L9 | 1Tri25
    Isaque Resende

 
Série: O Amor e a Justiça Divina – 9/13
Lição da Escola Sabatina – CPB – 1º Trimestre de 2025
Lição 9 – O conflito cósmico

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Fala, seus cristãos cansados, graça e paz a todos os santos da internet! Chegou a hora do nosso pontapé no estudo da Lição da Escola Sabatina com o tema geral: O Amor e a Justiça de Deus. E o título do nosso episódio de hoje é “O conflito cósmico”.

Já percebeu como, quando alguma tragédia acontece, a pergunta que mais ouvimos é: “Se Deus é bom, por que isso aconteceu?” Ou então, aquela clássica: “Se Deus é todo-poderoso, por que Ele não dá um fim no mal de uma vez?” Pois é… essas perguntas não são novas. E a gente mencionou ela nos últimos 3 episódios praticamente.

Elas nos fazem encarar algo que está na raiz de toda a história da humanidade: há um conflito cósmico em andamento. Mas espera aí… será que a Bíblia realmente ensina isso? E mais importante, se existe essa batalha, qual é a verdadeira natureza dela?

Se fosse uma luta de força, já teria acabado, né? Porque sejamos sinceros: quem poderia competir com Deus? Mas então, se não é força, o que está em jogo? A Bíblia nos leva a um tempo antes da criação do mundo, quando um ser de luz decidiu que não queria mais confiar em Deus. Um anjo perfeito, mas que começou a alimentar um pensamento perigoso: “E se Deus não for quem Ele diz ser? E se Ele estiver escondendo algo de nós?” Esse anjo não só questionou Deus, mas espalhou a dúvida. E o pior? Muitos acreditaram.

E agora, a gente vive dentro dessa história. O mal parece vencer, injustiças acontecem, e a pergunta persiste: por que Deus não faz nada? Mas será que Ele realmente está parado? Ou será que Ele tem uma resposta que a gente ainda não entendeu?

_*_

Antes de a gente prosseguir, se você ainda não se inscreveu no canal, já aproveita e clica no botão. E não esquece de curtir o vídeo, porque assim mais gente pode ouvir essa mensagem!

Agora, vamos voltar a falar daquela sensação de que o mundo está fora de controle. Parece que o mal está se espalhando sem freio e, às vezes, até parece que Deus não está fazendo nada. Mas será que é isso mesmo?

Jesus contou uma parábola que começa exatamente assim: um homem planta trigo no campo, mas de madrugada, enquanto todos dormiam, um inimigo vem e joga sementes de joio no meio. O trigo cresce e, junto com ele, o joio também. Ao saberem que “Um inimigo fez isso”, os servos, preocupados, perguntam: “Senhor, quer que arranquemos as ervas daninhas agora?” Mas a resposta surpreende: “Não, porque se vocês tentarem tirar o joio agora, vão acabar arrancando o trigo também. Deixem crescer juntos até a colheita.” (Mateus 13:28-30).

Embora esta seja uma história ilustrativa e pedagógica, Jesus está falando de um inimigo real. Alguém que trabalha nas sombras, distorcendo, infiltrando, enganando. Mas por que Deus simplesmente não acaba com ele agora? Por que permitir que o mal continue?

O mesmo questionamento apareceu lá no começo, no céu, quando um ser de luz, cheio de perfeição, começou a espalhar uma ideia perigosa: e se Deus não for tão bom assim? E se Ele estiver escondendo algo de nós? A dúvida foi plantada. E agora? Deus poderia ter destruído esse anjo imediatamente, mas o que isso teria provado?

Se você já teve um amigo que foi acusado de algo injustamente, sabe como funciona. Se ele simplesmente reagir com agressividade, a dúvida cresce: “Será que ele é culpado?” Mas se ele deixa o tempo mostrar quem realmente está mentindo, a verdade pode ir se tornando mais clara. Deus escolheu esse caminho. E é por isso que o joio ainda cresce junto com o trigo. Se Deus arrancasse o mal agora, quem ficaria de pé? Quantas vezes tentamos eliminar o erro e acabamos destruindo pessoas no processo?

Os fariseus, por exemplo, queriam um povo puro. Defendiam uma separação radical entre os fiéis e os pecadores. Mas Jesus andava com publicanos, falava com samaritanos, tocava em leprosos. Ele não agia com pressa para arrancar as ervas daninhas. Ele sabia que muitos que pareciam ser joio, no tempo certo, se tornariam trigo. E nós? Será que estamos tentando arrancar pessoas do campo de Deus antes da hora?

Essa história nos desafia a confiar. Confiar que Deus vê o quadro inteiro, que Ele sabe o momento certo para agir. Porque um dia, sim, a colheita virá. Mas até lá, o que Ele pede de nós é paciência e confiança. Afinal, quem garante que aquilo que chamamos de joio hoje não pode se tornar trigo amanhã? Isso muda a forma como enxergamos as coisas, não muda?

Mas essa questão vai ainda mais fundo. Porque antes mesmo de o joio aparecer no campo, tudo era bom. Deus olhou para Sua criação e declarou: “Eis que era muito bom.” (Gênesis 1:31). Um mundo perfeito, sem dor, sem maldade, sem conflito. Mas não demorou muito para que algo mudasse. E mudou com uma simples pergunta: “Foi isso mesmo que Deus disse?” (Gênesis 3:1).

A serpente (o tal inimigo da parábola) não chegou impondo uma rebelião, não usou força, não ameaçou ninguém. Só lançou uma dúvida. Um questionamento que parecia inofensivo, mas que distorcia a realidade. Deus havia dado um aviso: “No dia em que comerdes, certamente morrereis” (Gênesis 2:17). Era um aviso ou uma ameaça? Depende de quem está falando, não é? Se um amigo te diz para não fazer alguma coisa, você confia. Mas e se alguém que você não conhece te diz a mesma coisa? Você pode pensar: “Será que ele está escondendo alguma coisa?”

A serpente pegou um aviso amoroso de um pai que só queria o bem de seus filhos e o transformou em uma proibição suspeita. “Vocês não vão morrer. Deus sabe que, no dia em que comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Ele” (Gênesis 3:4-5). De repente, a ordem de Deus parecia uma privação. Como se Ele estivesse segurando algo precioso. O fruto não mudou. O que mudou foi a forma como Eva passou a enxergar Deus.

E aqui está o coração do conflito. Desde o princípio, a questão não era poder, mas confiança. Quando se perde a confiança, qualquer proibição parece uma ameaça, qualquer limite parece injusto. Mas e se os limites fossem proteção? E se, no fundo, a questão não fosse sobre regras, mas sobre relacionamento?

Esse sempre foi o centro do conflito. Desde o Éden, passando pelos séculos de história, há um padrão que se repete: a dúvida sobre o caráter de Deus. Mas esse questionamento começou muito antes da humanidade existir. E não foi uma tentação externa que o causou.

A Bíblia nos dá pistas sobre isso. Em Ezequiel 28:12-19, vemos a descrição de um ser de esplendor e perfeição que caiu por causa de sua própria arrogância. “Teu coração se elevou por causa da tua formosura; corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ezequiel 28:17). Já em Isaías 14:12-15, lemos sobre alguém que dizia em seu coração: “Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono”.

Repare: ninguém o enganou, ninguém o obrigou, ninguém o corrompeu. O mal nasceu de dentro. Isso muda muita coisa. Porque, às vezes, a gente imagina que, para evitar o pecado, basta fugir para longe dele. Como se o ambiente externo fosse o único problema. Mas será que é assim que funciona?

Já viu gente que decide se isolar para viver uma vida “pura”? Que acredita que, se cortar o contato com o mundo, estará seguro do mal? O problema é que a maior batalha não está do lado de fora, mas dentro do coração. Lúcifer estava no próprio céu, ao lado de Deus. Ele literalmente era o anjo que cobria a glória de Deus com suas asas igual o da arca da aliança. Não havia nada ao seu redor que o levasse a cair. Mas mesmo assim, ele caiu.

Então, será que o problema está no lugar onde estamos ou naquilo que carregamos dentro de nós? Essa pergunta se torna ainda mais clara quando olhamos para a história de Jesus no deserto. Depois de 40 dias sem comer, fraco e sozinho, Ele se depara com o mesmo inimigo que um dia enganou Eva. Mas dessa vez, Satanás não chega com uma conversa sutil, e sim com um desafio direto: “Se és o Filho de Deus, transforma estas pedras em pão” (Mateus 4:3).

Percebe como essa tentação não era só sobre fome? Era sobre confiança. Era sobre fazer Jesus duvidar de quem Ele era e do que Deus já havia dito sobre Ele no batismo (“Este é o meu Filho amado”). E não foi só isso. Em uma segunda investida, o diabo distorce as Escrituras, tentando forçar Jesus a provar Sua identidade com um milagre desnecessário. E, por fim, Satanás escancara suas intenções: “Tudo isso te darei, se prostrado me adorares” (Mateus 4:9).

O que vemos aqui é o coração do grande conflito. Não é uma batalha de força, mas de lealdade, de confiança. Jesus podia ter usado Seu poder divino e acabado com aquela conversa na hora. Mas Ele escolheu responder apenas com as Escrituras, deixando claro que não se trata de disputar poder, e sim de mostrar quem realmente fala a verdade.

Sim, eu sei, é difícil entender o fato de que, mesmo Deus sendo todo-poderoso, Ele simplesmente escolheu não encerrar essa batalha agora. Afinal, Ele segue permitindo que o mal continue se espalhando, mesmo podendo eliminá-lo num piscar de olhos. Por que? Bem, no final, a questão segue sendo a mesma: em quem escolhemos confiar?

E se Deus pode esperar, será que também não precisamos aprender a confiar no tempo d’Ele? Esse é um ponto que incomoda muita gente. Afinal, se Deus já sabe o fim da história, por que Ele não pula direto para o desfecho? Por que permitir tanto sofrimento?

A resposta está no próprio coração desse conflito. Diferente do que muitos pensam, isso não é uma guerra de poder, mas uma disputa moral. Apocalipse 12:7-9 fala sobre uma batalha no céu, mas não foi um confronto de espadas e trovões divinos. Foi uma batalha de ideias. O diabo não tentou tomar o trono à força, mas sim através da dúvida e da mentira. Ele enganou um terço dos anjos, e mesmo depois de ser expulso, continuou espalhando suas acusações contra Deus.

E aqui está a parte interessante: Deus poderia simplesmente ter eliminado Satanás no momento da rebelião. Mas pense bem… se um líder apaga qualquer um que o questione, isso resolve o problema ou só gera mais medo e desconfiança? Como o universo saberia se Deus estava realmente certo?

É por isso que existem regras de engajamento nesse conflito. Deus não pode usar os métodos de Satanás. Se a base do ataque do inimigo são mentiras e enganos, Deus só pode vencer com a verdade. Mas a verdade precisa ser vista, compreendida, aceita. E isso leva tempo.

Essa é a razão pela qual Deus permite que o mal continue por um tempo. Ele não quer servos obedientes por medo, mas filhos que confiem n’Ele por amor. O universo inteiro está assistindo, e o que está em jogo não é o poder de Deus, mas Sua justiça.

Se Deus luta dessa forma, o que isso nos ensina? Será que a gente não tenta, às vezes, vencer discussões ou convencer pessoas usando os mesmos métodos do inimigo? Se Deus se limitou a lutar com a verdade e o amor, o que isso significa para a forma como enfrentamos nossas próprias batalhas?

No fim das contas, essa guerra nunca foi sobre força. Se fosse, teria acabado no instante em que Lúcifer começou a questionar Deus. Mas a questão não era quem tinha mais poder, e sim quem era digno de confiança.

Lúcifer não tinha motivo para se rebelar. Ele vivia na presença de Deus, cercado por perfeição, mas escolheu a desconfiança. E esse é o ponto central. O mal não precisa de uma causa externa para nascer. Ele cresce no coração quando a confiança em Deus se rompe. Foi assim com Lúcifer, foi assim no Éden, e muitas vezes, é assim conosco.

Então, o que fazemos com isso? Primeiro, precisamos ser honestos com Deus. Ele nunca teve medo das nossas perguntas. Se há dúvidas, leve a Ele. Ore com sinceridade, converse como com um amigo. Segundo, confie no caráter de Deus. Se Ele já provou que é bom, por que duvidar agora? E terceiro, tenha esperança. A colheita virá para separar o joio do trigo. O mal não vai durar para sempre. Como diz Romanos 16:20, “O Deus da paz, em breve, esmagará Satanás debaixo dos vossos pés”.

E agora, eu quero te desafiar: compartilhe esse vídeo. Alguém pode estar precisando ouvir isso hoje. E claro, já se inscreve no canal, porque semana que vem tem mais. Até lá, siga confiando—porque no final, o amor vence!na que vem. Porque, no fim das contas, fé também se fortalece em comunidade. Até a próxima!

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