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Contracultura

Fundamentos proféticos | Alusões, Imagens e Símbolos – L7 | 2Tri25

Isaque Resende 10 de maio de 2025 1676 3 3


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    Fundamentos proféticos | Alusões, Imagens e Símbolos – L7 | 2Tri25
    Isaque Resende

 
Série: Alusões, Imagens e Símbolos – 07/13
Lição da Escola Sabatina – CPB – 2º Trimestre de 2025
Lição 07 – Fundamentos proféticos

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[Introdução]

Fala, seus cristãos cansados! Graça e paz a todos os santos da internet! Hoje chegamos ao sétimo episódio da nossa série do trimestre, com o tema “Alusões, Imagens e Símbolos”, e o título é “Fundamentos da profecia”.

Já parou pra pensar no que acontece quando a gente vê Deus de verdade? É disso que vamos falar hoje! Imagina Isaías, Ezequiel e João – todos eles tiveram visões incríveis do trono de Deus e saíram transformados. Não foi só um show de luzes ou uma experiência legal; foi um encontro que mudou completamente o rumo da vida deles.

Esses profetas descrevem cenas de tirar o fôlego: querubins de fogo, rodas cheias de olhos, criaturas com várias faces e, no centro de tudo, um trono majestoso que representa o direito de Deus de governar o universo. Vamos trilhar uma jornada que vai mostrar como Deus, mesmo sendo tão grandioso, quer restaurar nosso lugar ao lado dele.

Desde o Éden até a Nova Jerusalém, Deus tem um plano incrível: transformar gente comum como nós em reflexos vivos da Sua glória. Prepara o coração e a Bíblia, porque hoje a gente vai entender melhor não só o que Deus quer fazer no mundo, mas o que Ele quer fazer em você!

[VINHETA+CTA]

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[Sábado]

Como já vimos nas outras lições, ao olharmos para a cena de Apocalipse 4, tudo gira em torno do trono de Deus. Esse trono é bem mais do que um lugar bonito no céu – ele mostra que Deus tem todo o direito de governar o universo. Mas esse direito não vem de força ou imposição; pelo contrário, a Bíblia diz que Deus é digno porque Ele criou tudo o que existe. Como está escrito em Apocalipse 4:11, Ele criou todas as coisas e elas existem porque Ele quis. Ou seja, Deus é o dono de tudo, e cuidar de tudo isso é parte do Seu próprio ser.

Só que a história do mundo não permanceceu simples assim. Entrou o pecado, a bagunça, a separação entre Deus e as pessoas. Mesmo assim, Deus não desistiu; Ele escolheu um jeito surpreendente de enfrentar o mal: se entregou por nós através de Jesus. Em vez de destruir quem errou, Deus mostrou até onde Seu amor vai – até a cruz, oferecendo perdão e restauração. Isso fez todo o universo ver como Deus é justo e amoroso ao mesmo tempo. E agora, o trono de Deus fica ainda mais impressionante porque, além de ser Criador, Ele também é nosso Redentor.

O mais bonito disso tudo é que, mesmo que Deus nunca tenha planejado o fracasso da humanidade, Ele aproveitou o momento mais escuro da nossa história para mostrar como Seu caráter é incrível. Imagina: se não tivesse pecado, talvez a gente nunca perceberia o quanto Ele é paciente, perdoador e capaz de sacrificar a Si mesmo por amor. O pecado não foi ideia de Deus, mas pela redenção o amor dEle ficou ainda mais evidente para todos. Como Paulo escreveu em Romanos, “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”.

E ainda tem algo especial: Deus não quer só salvar, mas restaurar a gente para participar do Seu governo, refletindo Seu caráter. Ou seja, nosso valor não está apenas em sermos perdoados, mas em sermos parte de um futuro onde o amor vence para sempre e o trono de Deus é compartilhado com Seus filhos. Isso é motivo de esperança, adoração e inspiração todos os dias.

[Domingo]

Quando Isaías teve aquela visão impressionante do trono de Deus, relatada em Isaías 6:1-5, ele ficou completamente arrasado. Ele viu o Senhor, glorificado e exaltado, rodeado pelos serafins, aqueles anjos grandiosos que cantavam “Santo, Santo, Santo”. Na hora, Isaías percebeu quão pequeno e falho ele era diante de tanta perfeição e pureza.

Ele não só se sentiu indigno, mas pensou que estava perdido, porque reconheceu seus próprios defeitos e os do povo ao seu redor. É como se, ao acender uma luz muito forte num quarto, tudo o que está escondido ficasse exposto de repente. Qualquer um de nós, se visse tanta santidade de perto, também ficaria assustado e teria uma reação parecida!

Mas o que vem depois é ainda mais surpreendente. Em Isaías 6:6-8, um dos serafins pega uma brasa do altar e toca nos lábios de Isaías. Aquela brasa simbolizava o perdão: a culpa de Isaías foi tirada, o pecado foi apagado. Deus não usa Sua santidade para afastar Isaías, mas para transformar e purificar. Só então Isaías pode escutar Deus perguntando: “A quem enviarei? Quem irá por nós?” E quando Isaías responde, já não é mais com medo ou vergonha, mas com coragem: “Eis-me aqui! Envia-me a mim!”

Esse tipo de encontro é fundamental. Não dá para representar Deus no mundo se a gente não tiver uma experiência real com Ele ― uma experiência que nos confronte com nossa realidade, mas também nos traga cura e restauração. A missão nasce desse equilíbrio entre reconhecer nossa limitação e receber, pela graça, uma nova chance de servir.

No livro de Apocalipse 4:6-8, João também vê o trono de Deus e seres viventes que, como os serafins de Isaías, proclamam “Santo, Santo, Santo”. O cenário é muito parecido, porque tanto Isaías quanto João receberam visões do trono e da santidade de Deus para serem chamados a uma missão: falar ao povo, representar o céu na terra.

Ou seja, antes de falar por Deus, ambos precisaram enxergar quem Ele é de verdade ― no Seu poder, majestade e amor. Esses encontros mostram que quanto mais perto chegamos de Deus, mais Ele nos transforma e nos capacita para fazer diferença no mundo, não por causa do que já somos, mas pelo que Ele faz em nós.

[Segunda]

Quando lemos Gênesis 3:21-24, parece fácil achar que Deus agiu com dureza ao expulsar Adão e Eva do Éden e colocar anjos segurando uma espada para impedir o retorno deles. Muita gente lê essa parte e pensa que é castigo puro, talvez até uma vingança divina. Mas, se prestarmos atenção ao jeito que Deus sempre agiu, vemos um quadro bem diferente – cheio de cuidado, proteção e esperança.

Logo depois do erro de Adão e Eva, antes mesmo de falar sobre expulsão, Deus faz roupas de pele para os dois e os veste. Isso mostra uma preocupação prática: Deus não deixa os dois passarem vergonha ou ficarem desprotegidos, mesmo sabendo que tinham desobedecido. Esse pequeno detalhe já indica que Ele não os abandonou.

Pelo contrário, ali já está o primeiro sacrifício – uma vida foi dada para cobrir a nudez do casal, apontando para o grande sacrifício futuro prometido em Gênesis 3:15, onde Deus fala que um descendente da mulher iria vencer o mal de uma vez por todas.

Expulsar Adão e Eva do jardim, então, não foi apenas punição. Deus estava protegendo toda a humanidade de algo bem pior: se eles comessem da árvore da vida naquele estado de pecado, ficariam presos para sempre numa existência cheia de dor, desilusão e afastamento d’Ele. Colocar querubins e uma espada flamejante não foi fechamento de portas para sempre, mas uma barreira cheia de significado espiritual: Deus está protegendo o caminho, não somente proibindo o acesso.

Os querubins aparecem depois, mais uma vez, sobre a arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus entre o povo, mostrando que mesmo fora do Éden Deus continuaria perto, oferecendo um meio de relacionamento: agora o encontro era junto ao portão, não mais no centro do jardim, mas Deus ainda estava disponível. Mesmo com o portão fechado, Deus “tabernaculou” ali, criando uma nova maneira de se aproximar das pessoas.

O grande recado desse trecho é que Deus não nos rejeitou e nem desistiu da humanidade. Ao contrário: Ele preparou, desde o primeiro erro, um plano para nos restaurar. O portão fechado do Éden é uma promessa de abertura futura, e a espada flamejante tem mais a ver com proteção do que com punição. Por detrás de cada detalhe, há graça, esperança e um convite para um reencontro definitivo – e em Apocalipse, a história termina com portões abertos para sempre, quando Deus restaurar todas as coisas.

[Terça]

Ezequiel 1:4-16 nos leva a uma cena cheia de fogo, criaturas misteriosas, rodas brilhantes que se movem em todas as direções e uma sensação de poder e movimento impressionante. As criaturas que ele descreve tinham quatro rostos – de homem, leão, boi e águia – e cada uma delas se movia sem nunca virar, sempre olhando para frente, acompanhada de rodas cheias de olhos. É quase como se Ezequiel estivesse tentando descrever algo impossível de colocar em palavras humanas, mas que transmite o impacto de encontrar um Deus inacreditavelmente grandioso.

Essa visão tem muito em comum com as de Isaías 6:1-6 e Apocalipse 4:1-11. No texto de Isaías, o profeta vê o Senhor sentado no trono, rodeado de serafins que clamam “Santo, santo, santo”. Isaías fica totalmente abismado diante daquela santidade, sentindo-se pequeno e pecador. Já em Apocalipse, João também vê o trono de Deus, cercado por quatro seres viventes com rostos parecidos com os de Ezequiel, além de trovões, relâmpagos e adoração sem fim ao Criador.

O que essas cenas têm em comum é a ênfase na santidade e majestade de Deus. Ele está sempre no centro, exaltado, rodeado por seres poderosos que O adoram e reconhecem Seu domínio. As figuras das criaturas com várias faces e asas falam do alcance total de Deus sobre toda a criação. As rodas cheias de olhos mostram que nada escapa ao olhar de Deus – Ele é onisciente e pode ir a qualquer lugar, mesmo quando Seu povo está longe de casa, como no exílio na época de Ezequiel.

Essas visões aparecem em momentos de crise, quando tudo parece perdido para o povo de Deus. Isaías vê o trono logo após a morte de um grande rei; Ezequiel vê a glória de Deus longe de Jerusalém, no meio do exílio, e João em meio à perseguição dos seguidores de Cristo. Em todos os casos, o recado é: Deus continua reinando, não importa se o mundo parece caótico ou fora de controle.

E por trás de toda essa grandiosidade, também há graça. O mesmo fogo que impressiona em Ezequiel é o que purifica Isaías. O trono que parece tão distante se revela como um convite para nos aproximarmos, não por merecimento, mas porque Deus deseja partilhar Sua presença. Essas visões nos lembram de que a santidade de Deus não serve só para causar medo, mas para inspirar esperança e confiança: Ele está no controle, perto do Seu povo e disposto a transformar vidas.

[Quarta]

A organização do acampamento de Israel durante o Êxodo era mais do que uma questão de logística – era um ensino visual do plano de Deus para a humanidade. Conforme Números 2, o povo se organizava ao redor do tabernáculo, que ficava exatamente no centro, mostrando que Deus queria estar no meio do Seu povo.

Em cada um dos quatro lados do acampamento havia uma tribo principal: Judá ao leste, Rúben ao sul, Efraim ao oeste e Dã ao norte. Cada lado agrupava mais duas tribos, mas essas quatro eram as “cabeças de grupo”.

Essas tribos tinham estandartes com símbolos que, segundo a tradição judaica, representavam um leão (Judá), um homem (Rúben), um boi (Efraim) e uma águia (Dã). Se esses símbolos soam familiares, é porque eles aparecem nas visões dos seres viventes ao redor do trono de Deus tanto em Ezequiel quanto em Apocalipse. O que Israel via no acampamento era uma pequena amostra de uma realidade muito maior, celestial, onde tudo gira em torno da presença de Deus.

Quando a gente vai para Apocalipse 21, a Nova Jerusalém aparece com doze portões – três em cada lado, cada portão com o nome de uma das doze tribos. A cidade é descrita como um cubo perfeito, igual ao Santo dos Santos do santuário, sinalizando que agora tudo é santo, tudo é templo, e Deus está plenamente com Seu povo. Diferente do Éden, que tinha só um portão e acabou bloqueado com querubins após a entrada do pecado, a Nova Jerusalém tem portões abertos em todas as direções. Isso mostra que o acesso a Deus, que tínhamos perdido, é devolvido com muito mais grandeza.

O objetivo de Deus sempre foi viver pertinho da humanidade, dividindo com a gente tanto Sua presença quanto Seu projeto para a criação. Desde o começo, Ele queria um povo ao Seu redor, que aprendesse a confiar, adorar e refletir Seu caráter. O tabernáculo no centro do acampamento já antecipava o desejo de Deus de estar no centro da vida do ser humano, não distante, mas próximo e acessível.

Essa arrumação também revela o sonho final de Deus: restaurar tudo o que foi perdido. Em Cristo, somos convidados a voltar ao centro – a morar, reinar e viver em comunhão com Ele para sempre. O plano de Deus é juntar de novo o que o pecado separou, dando não só perdão, mas total intimidade, liberdade e parceria com o Criador. O acampamento, com suas tribos e símbolos, era uma sombra desse futuro incrível, onde Deus e a humanidade finalmente vivem juntos, sem barreiras.

[Quinta]

A história de Lúcifer, contada em Isaías 14:12-14 e Ezequiel 28:11-17, mostra como até alguém criado para ser próximo de Deus pode cair por causa do orgulho. Lúcifer era um querubim especial, radiante e sábio, mas começou a olhar demais para si mesmo. Ele queria ser maior do que Deus, ocupar um lugar de domínio e ser adorado.

Sua queda não aconteceu de uma hora para outra; foi um processo de insatisfação, vaidade e, no fim, de rebelião. Ele não queria mais servir e refletir a glória de Deus, mas usurpar essa glória para si. O triste é que, ao buscar elevação, acabou se distanciando do próprio propósito para o qual foi criado e perdeu a posição mais honrada do universo.

Quando olhamos para Apocalipse 14:1-12, vemos um contraste gritante. Nesta cena, aparece um grupo especial de pessoas: estão com o Cordeiro, em Sião, cantando uma nova canção. Eles não chegaram ali porque eram melhores que os outros, mas porque aceitaram ser comprados e restaurados por Jesus. Onde Lúcifer caiu por orgulho, eles estão de pé porque confiaram na graça e no amor do Cordeiro – e se entregaram para viver de acordo com a vontade de Deus, não a própria.

Enquanto Lúcifer fez de tudo para ser adorado, os redimidos são chamados a adorar aquele que criou tudo – um convite que aparece forte na primeira mensagem Angélica de Apocalipse 14: “Adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar…” Aqui está a diferença: o pecado nasceu porque alguém quis usurpar o trono, mas a salvação acontece quando a gente aceita devolver a Deus o trono do nosso coração.

No fim, Apocalipse mostra que Deus vai restaurar para a humanidade aquilo que foi perdido lá no início do pecado. O lugar de honra, a comunhão e a alegria que Lúcifer perdeu por querer ser maior que Deus agora são dados ao povo remido, que reconhece a própria dependência e escolhe adorar ao Criador de coração. O verdadeiro caminho para o alto é se colocar humildemente nas mãos de Deus – e, assim, experimentar o sonho que Ele sempre teve para nós: viver juntos, em amor, para sempre.

[Sexta]

João Batista foi chamado por Jesus de uma “candeia que ardia e brilhava” (João 5:35). Ele viveu para ser uma luz em meio à escuridão, anunciando a vinda de Jesus e preparando o caminho para o Messias. Sua vida era simples, direta e cheia de coragem, e a mensagem dele era clara: “Preparem-se, o Rei está chegando!” Mas o mais marcante é que João Batista não buscava fama para si mesmo; ele apontava para Cristo, dizendo: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3:30).

De acordo com a mensagem profética, o povo de Deus dos últimos dias recebe um chamado muito parecido. Somos convidados a ser “luzes” neste mundo, assim como João. Não quer dizer que vamos vestir roupas diferentes ou morar no deserto, mas sim que nossas atitudes, palavras e escolhas devem apontar para Jesus, que está prestes a voltar.

O próprio Apocalipse fala sobre um povo que proclama o “evangelho eterno” a toda nação, tribo, língua e povo (Ap 14:6). Essa mensagem, em termos claros e diretos, nada mais é do que a exposição do caráter de um Deus de amor.

Ser esse povo profético hoje é viver de forma diferente: com humildade, sinceridade, serviço ao próximo, e uma esperança viva de que o Reino de Deus já começou no nosso coração. Assim como João foi uma voz clara e destemida, somos chamados a viver e falar de um jeito que leve as pessoas a olhar para Cristo, não para nós.

No fim das contas, o papel do povo de Deus no tempo do fim é ser um “arauto” moderno, cheios de amor pelo próximo e brilhando com a luz de Jesus até o dia em que Ele aparecer novamente e todo o universo declare: “Digno é o Cordeiro que foi morto” (Ap 5:12).

[Conclusão]

Deus sempre esteve no centro da história – não apenas no trono do universo, mas bem pertinho de cada um de nós. Mesmo quando a humanidade se afastou, Ele continuou ao nosso lado, oferecendo perdão, proteção e, acima de tudo, esperança de restauração. O pecado nunca foi o fim, mas uma oportunidade para o amor de Deus brilhar mais forte, mostrando que Sua graça é maior que qualquer erro.

As histórias bíblicas nos lembram que ninguém está tão distante que não possa ser restaurado. Deus transforma vergonha em dignidade, medo em missão, e nos convida a refletir Seu caráter na vida real, nas escolhas do dia a dia. Assim como Isaías, somos chamados a dizer “Eis-me aqui!” e, como João Batista, a ser luz para aqueles à nossa volta.

Talvez o maior convite de Deus seja esse: confiar, aceitar Seu amor e deixar que Ele seja o centro do nosso mundo, hoje e sempre. Que essa esperança reacenda sua fé e anime seu coração a viver com propósito!

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