
Imagens do casamento | Alusões, Imagens e Símbolos – L3 | 2Tri25
Série: Alusões, Imagens e Símbolos – 03/13Lição da Escola Sabatina – CPB – 2º Trimestre de 2025Lição 03 – Imagens do casamento Faça nossos cursos: [Introdução] Fala, seus cristãos […]
As nações – parte 1 | Alusões, Imagens e Símbolos – L4 | 2Tri25 Isaque Resende
Isaque Resende 18 de abril de 2025 1635 3 3
As nações – parte 1 | Alusões, Imagens e Símbolos – L4 | 2Tri25
Isaque Resende
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[Introdução]
Fala, seus cristãos cansados! Graça e paz a todos os santos da internet! Hoje começamos mais um episódio da nossa série do trimestre, com o tema “Alusões, Imagens e Símbolos”, e o título do quarto episódio desta série é “As Nações – parte 1”.
Se prepara porque hoje a conversa vai fundo! Sabe quando a gente olha para o mundo, para todas as nações, governos e sistemas que se dizem solução para os problemas da humanidade mas que no fim são tudo farinha do mesmo saco? Pois é, a Bíblia não ignora isso. Em vez de passar pano ou criar um mundo de faz de conta, ela encara de frente os experimentos humanos fracassados para criar justiça, paz e ordem.
Daniel 7, por exemplo, revela que por trás de todo império, por maior ou mais promissor que pareça, sempre mora a mesma raiz de egoísmo, injustiça e, no fundo, uma desconfiança básica em relação ao verdadeiro governo de Deus. Todos querem tomar conta do que só pertence ao Criador, e isso nunca termina bem.
E dentro do contexto central do trimestre sobre como entender os símbolos, imagens e os grandes temas da profecia, quando estudamos as nações em Daniel, Apocalipse e nos outros textos, estamos sendo convidados, não a fugir da realidade, mas a encarar com coragem nossos próprios modos de construir esperança.
Profecia é pra isso: abrir nossos olhos para não cairmos nas mesmas armadilhas de antes, e também encher o coração de esperança para viver hoje como cidadãos do Reino que já começou, mas que ainda vai ser tudo o que Deus prometeu.
Então, já pega sua Bíblia, já se prepara, porque esse episódio está só começando.
[VINHETA+CTA]
[Sábado]
Olhando para as histórias da Bíblia e para os grandes impérios do passado, vemos que, vez após vez, os projetos humanos de governo acabam falhando. O livro de Daniel, em especial, nos mostra esse contraste: enquanto os reinos das nações surgem e caem, sempre marcados por corrupção e egoísmo, existe um Reino prometido por Deus que será eterno e totalmente diferente de tudo o que já conhecemos.
O famoso capítulo 7 de Daniel, por exemplo, apresenta um dos grandes temas das profecias de Daniel e Apocalipse: o problema dos governos humanos e por que eles sempre acabam decepcionando. É um alerta sobre um problema antigo: desde o momento em que a humanidade decidiu seguir seu próprio caminho, longe de Deus, tudo que tentamos construir sozinhos acaba criando mais problemas do que soluções.
Mesmo quando os governos anunciam grandes ideais e até projetos supostamente religiosos e morais, falta neles a conexão genuína com Deus, e, aos poucos, acabam se tornando mais tirânicos do que justos, causando as mesmas guerras, injustiças e decepções que juraram combater. A Bíblia diz que a causa disso tudo é o pecado, e o problema principal do pecado não é apenas quebrar regras, mas perder a confiança em Deus — e é isso que contamina qualquer sistema criado por mãos humanas.
Até o povo de Israel, chamado para mostrar o que seria um país justo e altruísta, pediu para ter um rei “como as outras nações”. Essa decisão trouxe problemas parecidos com os que já existiam entre os outros povos: exploração, guerras e abandono dos princípios de justiça.
O padrão que vemos nas profecias é claro: todos os impérios, representados por figuras como bestas em Daniel, acabam querendo tomar para si um domínio que, de fato, pertence só a Deus. Eles caem nos mesmos erros, porque nenhum governo humano consegue, de fato, ser completamente justo ou eterno. Mesmo lançando as melhores ideias, sempre tropeçamos em nossas próprias limitações.
Porém, o texto bíblico não termina em tragédia. Ele aponta para a esperança: em Daniel 7:14, lemos sobre um Rei cujo poder é eterno, e a quem serão entregues todos os povos do mundo. No fim, todos os reinos humanos darão lugar ao Reino de Deus, onde a justiça e a paz finalmente serão completas. O que Deus deseja não são grandes sistemas reformados, mas pessoas transformadas, confiáveis, que já hoje vivem como cidadãos do Reino eterno, esperando o dia em que, de verdade, “o reino do mundo será do nosso Senhor”.
[Domingo]
Quando Deus criou o Éden, Ele pensou em um lar perfeito para nós: cheio de vida, paz, beleza e amizade direta com Ele. Mas, quando o pecado entrou no mundo, tudo mudou de forma drástica. Adão e Eva foram afastados desse jardim maravilhoso e passaram a viver em um mundo de trabalho duro, sofrimento e incertezas.
Fora do Éden, restou-lhes apenas a esperança dada por Deus de que um dia tudo seria restaurado. Eles mantinham viva essa fé por meio de oração e sacrifícios, tentando não esquecer a promessa de que, no tempo certo, o próprio Deus faria as coisas voltarem ao seu lugar.
Com o passar dos anos, a humanidade lidou com essa nova realidade de duas formas. Alguns continuaram confiando no plano de Deus, mantendo a esperança de um dia retornarem ao paraíso perdido. Outros, porém, buscaram seus próprios caminhos para resolver os problemas gerados pela separação do Criador.
Um exemplo disso é Ninrode, que aparece na Bíblia como um homem poderoso e famoso por desafiar Deus. Ele não era apenas um grande caçador, mas alguém que decidiu construir cidades e transformar a sociedade sem depender de Deus, tentando criar um “Éden” alternativo usando apenas a própria força e inteligência.
As cidades fundadas por Ninrode, como Babilônia e Nínive, viraram símbolos na Bíblia do esforço humano de buscar felicidade e segurança longe de Deus. Esses lugares se tornaram grandes centros de cultura e comércio, mas também ficaram marcados por injustiça, idolatria e opressão.
A Bíblia mostra que, apesar da capacidade humana de realizar coisas incríveis, quando tentamos fazer tudo sozinhos, sem ouvir a voz de Deus, sempre cairemos nos mesmos erros — construindo sistemas que, em vez de consertarem o problema causado pelo pecado, só aumentam a distância entre nós e o verdadeiro propósito da nossa existência.
Curiosamente, a rebelião contra Deus nem sempre aparece de forma escancarada. Muitas vezes, acontece quando achamos que podemos resolver tudo sozinhos, usando tecnologia, política ou dinheiro, sem depender do Criador. Por outro lado, sempre houve pessoas que buscavam humildemente se voltar para Deus, reconhecendo que a promessa da restauração era algo real — e que, um dia, a criação seria ainda mais linda do que antes.
Ninrode e suas cidades nos lembram que nossa tentativa de reconstruir a felicidade por conta própria nunca será suficiente. Só um retorno sincero à confiança e dependência de Deus pode realmente trazer de volta tudo o que perdemos. Essa é a esperança que atravessa toda a história humana e o grande convite de Deus para cada um de nós.
[Segunda]
Logo após o dilúvio, a Bíblia conta que a humanidade foi se espalhando pelo mundo, formando diferentes povos, línguas e culturas, conhecidos como “nações” ou, depois, “gentios”. Cada um seguiu seu próprio caminho, tentando encontrar sentido para a vida e construir sua felicidade por conta própria.
É nesse cenário, em meio a tanta divisão e projetos humanos de poder e independência, que Deus faz algo inesperado: Ele chama um homem, Abrão, e pede que ele saia da sua terra, deixe sua família e tudo o que conhecia, para começar uma nova história. Deus promete a Abrão que de seus descendentes surgirá um povo muito especial, diferente dos outros, que mostraria ao mundo uma forma nova de se relacionar com a terra, com os outros e, principalmente, com o próprio Deus.
Esse chamado faz Abrão voltar ao que era o plano original, lá no Éden: cuidar da criação sem dominar egoistamente, viver em harmonia com os outros e, acima de tudo, confiar e depender do Criador. Deus fala para Abraão: “Sai para a terra que vou te mostrar”, lembrando que a terra deve ser um presente a ser cuidado, não um território para ser explorado sem limites.
Ele promete: “Farei de ti uma grande nação”, mostrando que existe a possibilidade de uma sociedade baseada em justiça e solidariedade, não em violência ou desunião. E o mais bonito: “Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra.” Ou seja, Deus queria que Abraão e o povo que ele formaria fossem uma ponte entre Ele e todo o resto da humanidade, mostrando com suas atitudes que existe um jeito melhor de viver—um jeito que inspira, atrai e transforma.
O povo de Israel, os descendentes de Abraão, recebe então uma missão: ser um “reino de sacerdotes, uma nação santa”, servindo de exemplo e canal de bênçãos para todos. Não era para ficarem fechados em si mesmos, achando-se melhores que os outros. Pelo contrário, Deus queria que todos vissem, pela vida desse povo, como é bom viver de acordo com os princípios divinos. Mas com a bênção vinha também um aviso: se não vivessem o que aprenderam, perderiam a bênção e poderiam até ser motivo de tropeço para outros.
Mesmo no Antigo Testamento já fica claro que Deus sonha com a reunião de todos os povos: Isaías chega a dizer que, no final, até nações inimigas como Egito e Assíria vão adorar a Deus lado a lado com Israel. Assim, vemos que o chamado de Abraão não é só para um povo, mas para toda a humanidade—um convite para sermos agentes de reconciliação, bênção e justiça, ajudando a restaurar o mundo para aquilo que Deus sempre sonhou.
[Terça]
O sonho original de Deus para o povo de Israel era algo bem diferente do que se via nas outras nações. Deus queria ser o próprio Rei do povo, governando de modo especial, como um Pai cuida dos filhos, guiando diretamente por meio de Suas instruções, profetas e do santuário. Não era para Israel ter reis humanos, com castelos, exércitos e toda aquela pompa dos vizinhos. Era uma proposta revolucionária, onde a confiança e a liberdade andavam juntas, e o povo aprendia a depender do próprio Criador.
Mas, com o tempo, o povo começou a olhar para os lados e a se sentir inseguro e insatisfeito. Eles viam as outras nações com seus líderes fortes, carros de guerra e desfiles grandiosos. O coração de Israel foi se enchendo de dúvidas e de vontade de ser “igual a todo mundo”. Quando os líderes do povo pediram a Samuel, o profeta, para ter um rei igual aos outros, não estavam só pedindo mudança de governo: estavam, na verdade, rejeitando o jeito de Deus cuidar deles. O próprio Deus disse para Samuel: “Não é você que estão rejeitando, mas a mim, porque não querem mais que Eu seja o Rei deles”.
Mesmo assim, Deus não proibiu Israel de escolher um rei, mas avisou dos riscos. Samuel explicou que um rei humano traria cobranças, impostos, obrigações pesadas, privilégios só para alguns e até perda das liberdades. Deus já sabia que, ao seguir o modelo das outras nações, o povo acabaria sofrendo consequências amargas.
E, apesar de estabelecer orientações claras, como o rei não se encher de riquezas nem de poder, e sempre estudar a lei para se manter humilde diante de Deus, essas regras nem sempre eram seguidas. Reis como Salomão e tantos outros acabaram se afastando das orientações divinas, causando confusão, injustiça e idolatria.
O que aconteceu com Israel revela algo que se repete até hoje: quando trocamos a direção de Deus por soluções humanas, esperando que um líder, um sistema ou uma ideia nos salve, frequentemente terminamos frustrados. Todos os governos humanos têm suas falhas porque somos pessoas imperfeitas tentando governar outras pessoas imperfeitas.
Mas a boa notícia é que Deus nunca abandona seu povo. Mesmo quando escolhemos caminhos difíceis, Ele continua buscando nos transformar, corrigir e, no fim, restaurar o plano que Ele sempre sonhou para nós.
[Quarta]
A história de como Deus lidou com o povo de Israel nos ensina muito sobre a igreja hoje. O caminho de Israel, com seus erros e acertos, é quase como um espelho que mostra as fraquezas que também podem aparecer entre os cristãos.
Israel pedindo um rei humano, deixando de lado a liderança direta de Deus, é um lembrete para a igreja, que foi chamada para ser diferente do mundo, mas que muitas vezes caiu na tentação de imitar os jeitos de mandar e organizar as coisas que existem nos governos e sistemas humanos.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, fez essa ligação direta. Ele lembrou que os israelitas passaram por experiências espirituais importantes juntos – como atravessar o mar, serem guiados pela nuvem, comerem o maná e beberem da rocha, que ele diz ser Cristo. Paulo estava dizendo: “Olhem, o que aconteceu com eles não é só história antiga, é um aviso para nós!” Ele mostra que a igreja é como um “Israel espiritual” e corre os mesmos riscos de errar e se desviar. Aquela ideia de que “agora somos melhores e não vamos cometer os mesmos erros” é perigosa, pois as mesmas fraquezas humanas continuam existindo.
Jesus foi ainda mais direto quando viu seus discípulos brigando pra ver quem seria o maior. Ele disse: “Os governantes deste mundo gostam de mandar e mostrar poder. Mas entre vocês não pode ser assim! Quem quiser ser grande, que sirva aos outros.” O jeito de Deus é o oposto do mundo: liderança é servir, poder é se entregar, e a grandeza está na humildade. Jesus, o maior de todos, veio para servir e dar a vida – esse é o modelo.
Colocar isso em prática é um desafio constante. Seja na igreja local, em grandes organizações ou na vida pessoal, sempre existe a tentação de querer controlar, ter influência, ser reconhecido, construir hierarquias onde um manda e outro obedece.
A história mostra que, quando a igreja começou a se misturar com o poder político, como na época do imperador Constantino, ela acabou se comprometendo. Métodos do mundo, ideias estranhas e até a perseguição de quem pensava diferente entraram na igreja. Foi um desvio triste, parecido com o que aconteceu com Israel.
Essa lição continua valendo hoje. É fácil apontar os erros do passado, mas difícil perceber como, às vezes de forma sutil, ainda buscamos segurança e importância copiando os valores do mundo. O caminho certo é sempre voltar ao exemplo de Jesus: rejeitar a vontade de dominar e abraçar o serviço humilde. A igreja só vai cumprir sua missão de verdade quando viver como Jesus viveu: servindo, amando e se doando pelos outros, bem diferente do que o mundo valoriza.
[Quinta]
Como já vimos, desde cedo, Deus deixou claro qual era o papel do Seu povo no mundo: ser um canal de bênçãos, um reflexo do Seu amor, para que todas as nações O conhecessem. Quando Deus chamou Israel, Ele não queria apenas criar um grupo separado dos outros, mas sim formar uma comunidade diferente, que vivesse com justiça, bondade e fidelidade à Sua palavra e, assim, fosse um convite para o mundo inteiro.
Quando a Bíblia diz que Israel deveria ser “um reino de sacerdotes e uma nação santa”, o objetivo era que todos pudessem enxergar, naquele povo, o caráter real de Deus e sentir vontade de caminhar na mesma direção.
O profeta Isaías reforça esse chamado ao dizer que Israel seria “luz para os gentios”, para levar esperança e salvação até os lugares mais distantes. Mas, na prática, essa missão nem sempre foi cumprida. Muitas vezes, Israel acabou se fechando, perdendo de vista sua tarefa de inspirar e cuidar de outros povos. Houve momentos em que eles se deixaram levar pelos costumes errados dos vizinhos e esqueceram o propósito de ser uma “luz” viva no mundo.
Foi Jesus quem mostrou esse ideal em sua forma mais pura. Quando nasceu, Simeão entendeu que ali estava Aquele que traria luz para todos, tanto judeus como não judeus. Jesus viveu, amou e morreu por todos, atraindo pessoas de todas as culturas para perto de Deus, cumprindo perfeitamente aquilo que Israel deveria ter feito.
Após sua ressurreição, os seguidores de Jesus receberam a mesma missão: espalhar a boa notícia para cada povo da terra, sem barreiras nem preconceito. Paulo e Barnabé, por exemplo, entenderam que o chamado de ser “luz dos gentios” agora era responsabilidade de toda a igreja, que se tornou uma família global, aberta a quem quiser viver de acordo com o evangelho.
O livro de Apocalipse amplia essa visão, mostrando que a mensagem final de Deus deve alcançar “toda nação, tribo, língua e povo”. O sonho de Deus é iluminar o mundo inteiro com Sua glória, usando pessoas comuns, que vivem com integridade, compaixão e serviço ao próximo, como verdadeiros espelhos do Seu caráter.
Hoje, o desafio para quem segue a Jesus é sair da zona de conforto. Não basta frequentar cultos ou repetir rituais: somos chamados a viver uma fé que realmente faça diferença, acolhendo, servindo e mostrando a beleza do caráter de Deus em cada atitude. Esse é o grande convite de Deus: ser luz que brilha, esperança viva e braços abertos para todos, até que o mundo inteiro seja alcançado pelo Seu amor.
[Sexta]
Quando Israel rejeitou o chamado lindo de Deus de ser luz para o mundo e foram se afastando desse propósito e esquecendo sua missão especial, o resultado foi um choque de realidade: eles acabaram como prisioneiros em uma terra estranha, sob o comando de reis que pareciam ter tudo a ver com poder, idolatria e egoísmo, exatamente o que Deus não queria para Seu povo.
Mas Deus nunca desistiu de agir, mesmo quando tudo parecia perdido. Ele começou a trabalhar de forma totalmente inesperada. O próprio rei Nabucodonosor, chefe de um império cheio de orgulho, acabou tocado por Deus. Depois de passar por experiências difíceis, até mesmo esse rei estrangeiro reconheceu que havia um Deus verdadeiro acima de tudo.
Em outro momento, quando chegou a hora do povo voltar para casa, foi um outro rei “de fora”, Ciro, quem libertou os judeus e mandou reconstruir Jerusalém. A Bíblia chega a dizer que Deus chamou Ciro de “meu ungido”, mostrando que Ele pode usar qualquer pessoa, de qualquer lugar, para fazer o bem e mudar histórias.
Tudo isso revela algo incrível sobre o jeito de Deus ver o mundo: Ele não faz acepção de pessoas, não é Deus só de um grupo ou de um país, mas está de olho em cada coração sincero. Mesmo quando aqueles que já conheciam Seu amor falham, Deus encontra caminhos surpreendentes para continuar espalhando luz, levantar novos líderes e cumprir Sua promessa de esperança para todos. Ele não está preso às nossas regras, nossas paredes ou tradições.
Para nós, isso serve como um alerta: não dá para pensar que só porque temos uma religião, ou uma tradição, já estamos garantidos com Deus. Ele quer sinceridade, justiça e serviço, não só aparência ou ritual. Mas também é um consolo: Deus nunca vai deixar a missão d’Ele parar por causa dos nossos erros. Ele sempre pode levantar alguém, até de onde menos esperamos, para levar amor, libertação e esperança adiante. No fim das contas, a mensagem é clara: Deus trabalha além das fronteiras humanas, e Sua graça alcança a todos.
[Conclusão]
Diante de tudo o que vimos nesta lição, fica claro que estudar as profecias bíblicas vai muito além de decifrar enigmas ou buscar datas para o fim do mundo. A verdadeira essência do estudo profético é abrir nossos olhos para a realidade: nenhum sistema humano, por mais brilhante ou bem-intencionado que seja, pode ocupar o lugar do Reino de Deus em nossas vidas.
Essa lição aparece repetidas vezes, seja nos fracassos dos grandes impérios descritos em Daniel, nos tropeços do próprio povo de Deus ao tentar imitar os modelos deste mundo, ou até quando líderes improváveis são levantados para cumprir a missão de Deus.
Quando olhamos para as “nações” nas profecias, precisamos entender que Deus está sempre interessado em restaurar, e não apenas apontar erros. Ele não se limita aos nossos esquemas, paredes de igreja ou ideias de “quem está dentro ou fora”.
Até quando Israel errou, Deus foi em busca de outros caminhos para manter Sua obra viva, mostrando que o amor dEle é universal e surpreendente. Não existe privilégio garantido só por tradição religiosa; o que Deus busca são corações humildes, dispostos a viver agora os valores do Reino, praticando justiça, misericórdia, serviço e acolhimento.
Por isso, estudar profecias pede humildade e disposição para aprender. Mais do que conhecer símbolos, somos desafiados a enxergar quem somos, onde estamos errando e como podemos ser instrumentos de luz no meio das “nações” ao nosso redor. Cada história, cada figura e cada promessa apontam para um chamado prático: sermos embaixadores do Reino, vivendo já hoje a esperança do mundo renovado que Deus prometeu.
Então, fica o convite: não pare nos símbolos nem nos debates teóricos. Deixe que a Palavra transforme sua vida, sua forma de enxergar o outro e sua confiança no agir de Deus, independente das circunstâncias.
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Isaque Resende 12 de abril de 2025
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