![](https://cristaoscansados.com.br/wp-content/uploads/L01F-1-370x370.jpg)
Deus ama com generosidade | O Amor e a Justiça Divina – L1 | 1Tri25
Série: O Amor e a Justiça Divina – 1/13Lição da Escola Sabatina – CPB – 1º Trimestre de 2025Lição 1 – Deus ama com generosidade Faça nossos cursos: Fala, […]
Um Deus apaixonado e compassivo | O Amor e a Justiça Divina – L4 | 1Tri25 Isaque Resende
Isaque Resende 4 de janeiro de 2025 1525 3 3
O amor da aliança | O Amor e a Justiça Divina – L2 | 1Tri25
Isaque Resende
Podcast: Play in new window | Download (Duration: 28:15 — 25.9MB)
Fala, seus cristãos cansados, graça e paz a todos os santos da internet! Hoje vamos mergulhar juntos no estudo da Escola Sabatina do primeiro trimestre de 2025. O tema que nos guiará é O Amor e a Justiça de Deus, e o título do episódio de hoje é Amor da Aliança.
E para começar, vamos refletir sobre uma questão fascinante: no nosso idioma, usamos a palavra “amor” para tudo, desde os sentimentos mais profundos até as declarações mais casuais, como quando dizemos “amo pizza”. Mas você sabia que, no grego bíblico, existem duas palavras principais para “amor”? São elas: agapē e phileō.
O primeiro, agapē, está mais associado a um amor radical e autossacrificial, aquele tipo de amor que entrega tudo sem esperar nada em troca. Já o segundo, phileō, reflete um amor fraternal, de amizade ou afeição familiar. Contudo, na Bíblia, esses dois termos aparecem muitas vezes de forma intercambiável, sem uma distinção rígida entre eles.
Por exemplo, em Deuteronômio 7:8-9 e João 13:34-35, o amor de Deus é descrito como agapē. Mas em João 16:27, vemos o amor de Deus sendo expressado como phileō. Isso nos leva a uma conclusão intrigante: será que a diferença entre esses dois tipos de amor é tão relevante quanto costumamos imaginar?
O texto que vamos explorar hoje propõe que, mais importante do que classificar os tipos de amor, é entender que o amor de Deus é abrangente, profundo e, acima de tudo, transformador. Afinal, esse amor transcende definições e impacta não apenas quem o recebe, mas também quem o reflete no mundo ao seu redor.
E aí, estão prontos para desbravar esse tema juntos? Vamos em frente, porque essa história de amor promete nos surpreender!
_*_
Antes de mais nada, já deixa o seu like aqui no vídeo e compartilha com os amigos que você acha que vão curtir essa reflexão! Ah, e se inscreve no canal pra não perder nenhum conteúdo novo. Bora crescer juntos nesse estudo!
Agora, retomando nossa jornada, vamos nos perguntar: até onde se estendem a bondade amorosa, a compaixão e a misericórdia de Deus? Será que existem limites para esse amor, seja em termos de relacionamento, espaço ou tempo?
O Salmo 33:5 nos traz a seguinte declaração: “A terra está cheia do amor leal do Senhor.” Aqui, a palavra traduzida como “amor leal” é chesed, um conceito hebraico que reflete um amor constante, confiável e duradouro. O salmista nos convida a enxergar a criação como um testemunho vivo desse amor, uma expressão que preenche cada canto da existência.
No Salmo 145:9, lemos: “O Senhor é bom para todos, e a sua misericórdia alcança todas as suas obras.” Aqui, não há restrições: todo ser criado é objeto do amor e da compaixão divinos. Essa bondade se estende igualmente a cada parte da criação, revelando que não há limites geográficos para o amor de Deus.
E quanto ao tempo? O profeta Jeremias, em 31:3, nos diz: “Com amor eterno eu te amei; com bondade te atraí.” Esse versículo ressalta que o amor de Deus é anterior ao nosso nascimento, transcende gerações e nunca se esgota. Nunca houve um momento em que Deus não tenha nos amado.
Ao refletirmos sobre esses textos, percebemos que o amor de Deus não é apenas grandioso; é também universal e atemporal. Ele não está confinado a um grupo, um lugar ou um período específico da história.
Mas existe um outro aspecto bíblico que precisa ser levado em consideração. O amor de Deus é incondicional, mas o relacionamento de aliança com Seu povo tem condições. Isso pode soar contraditório à primeira vista, mas é na tensão entre esses dois aspectos que encontramos a profundidade do amor divino.
Deuteronômio 7:6-9 nos diz que o Senhor escolheu Israel como “um povo santo, separado para o Senhor, seu Deus”, não por causa de sua grandeza ou mérito, mas por pura graça. A escolha divina não está baseada em algo que Israel tenha feito para merecer; pelo contrário, é fundamentada no amor incondicional de Deus e em Sua fidelidade às promessas feitas aos patriarcas.
Contudo, esse amor imutável se expressa através de uma aliança que exige reciprocidade. O versículo 9 descreve Deus como aquele que mantém Sua “aliança de amor” com aqueles que O amam e guardam Seus mandamentos. Isso revela uma dinâmica relacional: embora o amor de Deus nunca falhe, os benefícios plenos dessa aliança dependem da resposta humana.
Aqui voltamos à palavra hebraica chesed que, além de “amor leal” também pode ser traduzida como “misericórdia”. Chesed reflete o caráter de Deus como alguém que não apenas ama, mas mantém Seu compromisso com fidelidade imutável. No entanto, para que essa aliança alcance sua plenitude, há um convite para que o ser humano participe ativamente, correspondendo ao amor divino com obediência e dedicação.
Assim, enquanto o amor de Deus é eterno e inabalável, o relacionamento de aliança é uma via de mão dupla. Deus se compromete a amar e cuidar, mas também chama Seu povo a um compromisso de lealdade e obediência para que eles não se afastem desse amor..
À primeira vista, a ideia de que algo tão infinito e fiel como o amor divino possa ser recusado ou abandonado parece contraditória. Mas existe uma nuance importante na relação entre Deus e a humanidade que aparece frequentemente da Bíblia..
Em Oséias 9:15, Deus declara: “Ali comecei a odiá-los. Por causa da maldade das suas ações, expulsá-los-ei da minha casa; não os amarei mais.” Esse texto pode soar duro, mas deve ser entendido à luz de todo o contexto bíblico. Não é que Deus tenha cessado de amar; antes, sua declaração reflete o afastamento voluntário de Israel, rompendo o relacionamento de aliança. Assim, o amor de Deus continua, mas os benefícios desse amor são condicionados à resposta humana.
Jeremias 16:5 reforça esse conceito ao dizer: “Tirei a minha paz deste povo, bem como a minha misericórdia e compaixão.” Isso não significa que Deus deixou de ser misericordioso, mas que, diante da rejeição persistente de Seu povo, Ele respeita suas escolhas, ainda que isso leve a consequências dolorosas.
Romanos 11:22 equilibra essa visão ao afirmar: “Note, portanto, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com os que caíram, mas bondade para com você, desde que permaneça na bondade dele.” Aqui vemos que, embora o amor de Deus seja imutável, a continuidade de seus benefícios depende da nossa permanência em Sua bondade.
Por fim, Judas 21 nos orienta: “Conservem-se no amor de Deus.” Isso sugere que, embora o amor divino nunca falhe, nós temos a liberdade de nos afastar dele, privando-nos de suas bênçãos diretas, embora ainda assim, possamos experimentar esse amor indiretamente através das dádivas como a criação, a consciência moral e oportunidades constantes de reconciliação.
Mas quando escolhemos permanecer nesse amor, experimentamos uma transformação em que somos conduzidos a um entendimento profundo sobre a origem e a natureza do amor divino. Em 1 João 4:7 lemos: “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus.” Já no versículo 19, o apóstolo afirma: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.” Esses versos revelam que Deus é a fonte absoluta do amor, sua essência e origem. Todo amor verdadeiro que experimentamos ou expressamos tem suas raízes no caráter de Deus.
Essa realidade nos chama à responsabilidade de refletir esse amor em nossas vidas, mas ela também nos lembra que temos liberdade de escolha. O amor de Deus não pode ser forçado; Ele nos convida a aceitar e viver esse amor, mas jamais o impõe.
A parábola do servo impiedoso, encontrada em Mateus 18:23-35, ilustra de maneira poderosa essa dinâmica. Nessa história, Jesus nos apresenta um rei que resolve ajustar as contas com seus servos. Um deles lhe deve uma quantia astronômica — algo impossível de ser pago. Movido pela compaixão, o rei perdoa completamente a dívida, libertando o servo de sua enorme obrigação.
No entanto, logo após receber essa misericórdia, o mesmo servo encontra um colega que lhe deve uma quantia significativamente menor. Em vez de estender o mesmo perdão que recebeu, ele age com dureza e exige o pagamento imediato, enviando o colega à prisão. Quando o rei descobre essa atitude, fica indignado e revoga o perdão concedido ao servo impiedoso.
Essa parábola nos ensina várias lições. Primeiro, ela destaca a vastidão do perdão de Deus: somos todos devedores incapazes de saldar nossas dívidas espirituais, mas Ele nos oferece Seu perdão gratuitamente. Segundo, ela sublinha nossa responsabilidade de refletir esse perdão e amor em nossos relacionamentos. Recusar-se a fazer isso é uma rejeição prática do amor que recebemos.
A parábola também ressalta a escolha que temos: aceitar o amor de Deus não é apenas uma questão de receber, mas de permitir que esse amor transforme nossas ações e atitudes. A recusa em viver e compartilhar o amor divino pode levar à perda de seus benefícios em nossas vidas.
Para concluir nossa reflexão, pensemos na poderosa citação: “As relações entre Deus e cada alma são tão distintas e completas como se não houvesse outra alma na terra para compartilhar de Seu cuidado, nem outra alma por quem Ele deu Seu Filho amado.” Essa declaração nos lembra que o amor de Deus é pessoal, íntimo e absolutamente único. Ele conhece cada um de nós de forma profunda, como se fôssemos a única pessoa no universo.
Esse amor não é genérico ou distante; ele é detalhado, presente e dedicado. Deus não apenas nos ama como humanidade; Ele nos ama individualmente. Isso significa que Ele está atento às nossas lutas, celebrações e até às menores nuances de nosso coração. É um amor que não economiza esforços, que nos busca mesmo em nossos momentos mais sombrios.
Aplicando isso à nossa vida, somos chamados a viver com a certeza de que somos profundamente amados e cuidados. Mas também somos convidados a refletir esse amor, buscando conhecer e cuidar das pessoas ao nosso redor com a mesma intencionalidade. Se Deus nos ama assim, como podemos falhar em amar o próximo com empatia e dedicação?
Por isso, ao final deste estudo, quero desafiar você a refletir: como podemos viver à luz desse amor tão pessoal e transformador? De que maneira podemos ser canais dessa graça na vida de outras pessoas?
Não se esqueça de curtir o vídeo, compartilhar com seus amigos e se inscrever no canal! Semana que vem continuaremos nossa jornada pelo tema do trimestre, O Amor e a Justiça de Deus, explorando mais profundamente como esses atributos se manifestam na nossa vida. Até lá!
Tagged as: caráter de Deus, fé, justiça, grande conflito, liberdade, amor divino, ira, julgamento.
Isaque Resende 28 de dezembro de 2024
Série: O Amor e a Justiça Divina – 1/13Lição da Escola Sabatina – CPB – 1º Trimestre de 2025Lição 1 – Deus ama com generosidade Faça nossos cursos: Fala, […]
Post comments
This post currently has no comments.