
O conflito cósmico | O Amor e a Justiça Divina – L9 | 1Tri25
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Um velho que corre | A Surpreendente Genialidade de Jesus – Ep.06 | Crônicast Isaque Resende
Isaque Resende 1 de março de 2025 1592 3 3
Regras de engajamento | O Amor e a Justiça Divina – L10 | 1Tri25
Isaque Resende
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Fala, seus Cristãos Cansados! Graça e paz a todos os santos da internet! Que alegria ter você aqui comigo hoje. Seja muito bem-vindo a mais um episódio da nossa série especial: “O Amor e a Justiça de Deus”, feita especialmente para a lição da Escola Sabatina. E o tema de hoje é daqueles que mexem com a cabeça e o coração: “Regras de Engajamento”.
Deixa eu te perguntar: Se você fosse acusado de ser injusto, cruel ou até tirano, como provaria que é amoroso sem usar a força e a coerção? Afinal, a utilização desses atributos te faria ser justamente aquilo que você está sendo acusado. Parece complicado, né? Pois é exatamente isso que está em jogo no grande conflito entre Deus e Satanás.
A Bíblia nos mostra que essa disputa não é sobre quem tem mais poder — afinal, Deus poderia acabar com Satanás num piscar de olhos. Mas aí vem o ponto: será que destruir alguém provaria que você é justo e digno de confiança? Ou será que isso só reforçaria as acusações contra você?
Deus escolheu uma maneira completamente diferente de lidar com as acusações de Satanás. Ele trabalha dentro de algo que poderíamos chamar de “regras de engajamento” — parâmetros que garantem liberdade para todos os lados agirem com suas ferramentas à disposição para apresentar ao universo, digamos assim, o seu lado da história.
Agindo por essas regras, Deus deseja mostrar ao universo inteiro que Ele não só é poderoso, mas também justo e amoroso. Mas, claro, isso levanta muitas perguntas pra gente: Por que Deus permite tanto sofrimento se Ele pode tudo? Por que Ele simplesmente não “zera o jogo”? E como essas regras impactam a nossa vida aqui e agora?
Segura essas perguntas aí porque vamos mergulhar fundo nesse tema logo depois da vinheta! Então já pega sua Bíblia, sua curiosidade e vem comigo nessa jornada pra entender como o amor e a justiça de Deus caminham juntos nessa batalha cósmica. Bora lá?
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A gente começou abrindo a porta para entender que o conflito cósmico não é sobre força bruta, mas sobre caráter. Agora, vamos mergulhar mais fundo nessa ideia e explorar como isso se conecta com a nossa vida hoje.
Você já reparou como a Bíblia fala bastante de ídolos? Especialmente no Antigo Testamento, eles são um problemão entre as nações e especialmente entre o povo escolhido de Deus. Mas aí a gente chega no Novo Testamento e Paulo vai dizer em 1 Coríntios 8:4 que “nenhum ídolo no mundo realmente existe”. Parece até que ele tá dizendo: “Gente, relaxa, esses deuses são só pedaços de madeira ou pedra”. Mas aí, dois capítulos depois, em 1 Coríntios 10:20, ele solta: “O que os gentios sacrificam, sacrificam a demônios e não a Deus”. Ué, Paulo, então os ídolos são nada ou são algo? Como isso faz sentido?
A resposta para contextualizarmos essa aparente contradição de Paulo está justamente no pano de fundo do conflito cósmico. Por trás desses ídolos aparentemente inofensivos estão forças espirituais reais. Demônios disfarçados. E isso não é só um problema do passado. Por isso Paulo nos alerta: por mais que essas coisas não possuam poder real, cuidado com o que está por trás delas. Existe algo que está acontecendo atrás das cortinas.
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Mas o que mais podemos aprender sobre esses bastidores da guerra espiritual? Vamos explorar o que a Bíblia nos ensina sobre a autoridade de Satanás neste mundo e como isso se conecta ao conflito cósmico. Em Apocalipse 13:1-8, lemos sobre uma besta que recebe poder, trono e autoridade diretamente do dragão, que é Satanás.
Essa besta representa poderes terrenos — religiosos e políticos — usados por Satanás para perseguir o povo de Deus e desviar a adoração que pertence somente ao Criador. O texto deixa claro que Satanás exerce uma jurisdição real sobre os reinos deste mundo. Ele é descrito como aquele que concede autoridade à besta, permitindo que ela opere com alcance global e persiga os santos de Deus.
O próprio Jesus reconheceu essa autoridade. Em Lucas 4:6, durante a tentação no deserto, Satanás oferece a Jesus “toda autoridade e glória dos reinos do mundo”, afirmando que isso foi entregue a ele e que ele pode dar a quem quiser. E o mais interessante? Jesus não contesta essa afirmação. Ele não diz: “Você está mentindo, Satanás!” Isso confirma que o inimigo realmente possui uma jurisdição legítima, embora usurpada, neste mundo. Mesmo assim, Jesus recusou qualquer atalho para conquistar Seu propósito.
Agora, pensa comigo: por que Deus permitiria que Satanás tivesse qualquer tipo de autoridade? A resposta está, mais uma vez, nas Regras de Engajamento. Deus escolheu não usar força bruta para resolver esse conflito porque a questão central não é poder, mas caráter. É como se Deus dissesse: “Você quer governar, Satanás? Você quer provar a todos que eu estou errado? Então mostre ao universo como é o seu governo.” Essa abordagem permite que as consequências do mal sejam plenamente reveladas diante de toda a criação para que o universo tenha todas as evidências para escolher com segurança o lado certo.
É por isso que Jesus recusa a oferta do inimigo de conquistar os reinos deste mundo através de um atalho. Tanto uma submissão e adoração ao imigo quanto a sua destruição instantânea por meio de um poder avassalador seriam uma forma deturpada de ganhar a batalha. Jesus sabia que só poderia vencer Satanás dentros das “regras do jogo”. Somente assim ele ganharia, não só a batalha, mas cada mente e coração.
Mas aqui está o ponto crucial: essa autoridade é limitada e temporária. Em Apocalipse 12:12, lemos: “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta”. Ou seja, embora ele tenha liberdade para agir, essa liberdade está dentro de limites estabelecidos por Deus. Como Jesus declara em João 12:31, “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.”
E isso explica por que ele tenta enganar, destruir e confundir tão intensamente. Ele está lutando contra o relógio. Ele sabe que sua derrota é inevitável. A cruz foi o golpe fatal contra as acusações de Satanás. Deus permitiu tempo suficiente para expor essas acusações perante todo o universo, mas Ele não permitirá que o mal seja a palavra final na sua boa criação.
Mas, apesar da certeza da derrota do inimigo, isso não significa que o mal perdeu sua influência imediata. Essa tensão entre a autoridade temporária de Satanás e os limites impostos por Deus nos ajuda a entender por que ainda vemos tanto sofrimento no mundo. Embora Deus não esteja fora de controle; Ele está operando dentro das Regras de Engajamento para garantir um resultado final onde Seu caráter será plenamente vindicado. E isso nos dá esperança. Sabemos que, embora Satanás ainda tenha espaço para agir, ele já está derrotado pela vitória de Cristo na cruz.
Agora, deixa eu te perguntar algo mais pessoal: como isso muda a forma como você enxerga os desafios da vida? Quando enfrentamos sofrimento ou injustiça, é fácil pensar que Deus perdeu o controle. Mas as Escrituras nos lembram repetidamente que Deus está trabalhando dentro dessas regras para garantir um desfecho onde Seu amor e justiça triunfarão completamente. Afinal, o mal tem prazo de validade — e nós podemos viver com confiança sabendo disso!
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Agora, vamos dar um zoom no caso de Jó, que é um exemplo fascinante de como essas regras funcionam na prática. Você já reparou como o livro de Jó começa? Lá em Jó 1:6-12, vemos uma cena celestial onde os “filhos de Deus” se apresentam diante do Senhor, e Satanás aparece no meio deles. Só essa imagem já é intrigante, né? Parece até um tribunal cósmico. Deus pergunta a Satanás: “De onde você vem?” E ele responde: “De rodear a terra e passear por ela.” É como se Satanás estivesse dizendo: “Eu sou o dono desse lugar.” Mas Deus rebate: “Você já considerou o meu servo Jó? Não há ninguém como ele na terra.”
E aí começa o debate. Satanás acusa Deus de proteger Jó demais, dizendo que ele só é fiel porque está cercado por bênçãos. Basicamente, Satanás está dizendo: “Claro que ele te serve! Você comprou a lealdade dele!” Essa acusação não é só contra Jó; é contra o próprio caráter de Deus. Será que Deus precisa “comprar” a adoração das pessoas? Ou será que Ele é digno de confiança por quem Ele é?
Aqui entra uma das coisas mais fascinantes: Deus permite que Satanás teste Jó, mas dentro de limites bem definidos. Em Jó 1:12, Deus diz: “Tudo o que ele tem está nas suas mãos; somente não estenda a mão contra ele.” E depois, em Jó 2:6, quando Satanás pede para tocar na saúde de Jó, Deus novamente estabelece limites: “Ele está nas suas mãos; apenas poupe a vida dele.” Isso nos mostra que até Satanás opera dentro das Regras de Engajamento. Ele não pode agir além do que Deus permite.
Mas por que Deus faria isso? De novo, se Deus simplesmente anulasse as acusações de Satanás com o uso da força, isso não resolveria o problema. O universo precisa ver as consequências reais do mal e também a fidelidade daqueles que escolhem confiar em Deus mesmo em meio às dificuldades. Além, disso, fica claro quem realmente é o causador de todos os problemas. Aquele que acusa Deus, acusa-o justamente de tudo aquilo que ele mesmo é. E quanto mais o tempo passa, mais o universo enxerga quem realmente está falando a verdade e quem está tentando manipular todo mundo.
E olha só o impacto disso na vida de Jó. Mesmo perdendo tudo — família, bens e saúde — ele continua dizendo: “O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Isso desmascara completamente as acusações de Satanás. Jó não adorava a Deus por causa do que havia recebido de Deus, mas por causa de quem Deus era. A história de Jó nos lembra que há muito mais acontecendo nos bastidores do que podemos ver.
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Mas existe uma outra história fundamental que nos ajuda a entender como essas forças operam dentro das chamadas “regras de engajamento”. E olha, isso vai mudar a forma como você enxerga o conflito entre o bem e o mal.
Você já parou pra pensar no que aconteceu em Daniel 10? Daniel estava orando fervorosamente por três semanas para tentar entender o sentido dos sonhos que ele havia recebido, mas a resposta parecia não chegar. Até que, finalmente, um anjo aparece e explica que havia sido “retido” pelo príncipe da Pérsia por todo esse tempo. Aí você lê isso e se pergunta: Um anjo de Deus sendo impedido? Como assim? Isso não soa estranho pra você? Afinal, Deus não é todo-poderoso? Por que Ele simplesmente não deu um peteleco na orelha do tal rei e resolveu tudo na hora?
A resposta está, mais uma vez, nas regras de engajamento desse grande conflito cósmico. Deus escolheu não usar seu poder e autoridade para resolver as coisas porque o problema aqui não é poder — é caráter. Satanás está questionando o governo de Deus, acusando-O de ser injusto e controlador. E se Deus usasse Seu poder ilimitado para esmagar a oposição, isso só reforçaria as acusações do inimigo. Então, em vez disso, Deus opera dentro de limites que garantem liberdade genuína para todos — até mesmo para Satanás.
Agora pensa comigo: se até os anjos de Deus enfrentam resistência por causa dessas regras, o que isso significa pra gente aqui na Terra? Significa que nossas orações têm um papel fundamental nesse conflito. Em Daniel 10:12-13, o anjo diz a Daniel: “Desde o primeiro dia em que você decidiu buscar entendimento e humilhar-se diante do seu Deus, suas palavras foram ouvidas.” Ou seja, a oração de Daniel abriu caminho para que Deus agisse dentro dessas regras. Não é incrível pensar que suas orações podem literalmente influenciar batalhas espirituais?
Quando olhamos para textos como **Marcos 6:5**, vemos que até Jesus foi limitado pela incredulidade das pessoas em Nazaré. Ou em **Marcos 9:29**, quando Ele explica que certos milagres só acontecem por meio da oração. Isso nos mostra que a ação divina está profundamente conectada à nossa fé e às nossas orações. Não porque Deus seja fraco ou incapaz, mas porque Ele escolheu operar dentro de regras que respeitam nossa liberdade e o grande conflito em curso.
A oração tem o potencial de abrir caminhos para Deus agir de maneiras que, de outra forma, não seriam possíveis. Como lemos em **O Grande Conflito, página 525**, “é parte do plano de Deus conceder, em resposta à oração da fé, aquilo que Ele não daria se não fosse pedido.” Isso significa que nossas orações podem literalmente mudar o curso das coisas!
Mas calma aí que isso não significa que tudo vai acontecer no nosso tempo ou do jeito que queremos só porque oramos. Embora Deus nunca perca o controle, Ele permite que certas coisas aconteçam para expor as mentiras do inimigo e revelar Sua justiça. Até Jesus orou no Getsêmani: *“Pai, se possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”* (**Mateus 26:39**). Isso nos ensina que orar é confiar — confiar que Deus sabe o que é melhor.
Portanto, lembre-se dessa verdade bíblica incrível que aprendemos ao olhar para o conflito cósmico: mesmo sem entendermos todos os detalhes das decisões de Deus: Ele sempre faz o melhor, dentro das possibilidades disponíveis a Ele. Isso pode parecer simples, mas pense no impacto disso na sua vida.
Deus está trabalhando para garantir um futuro onde o amor floresça eternamente. E mesmo quando enfrentamos situações difíceis ou orações aparentemente “não respondidas”, podemos ter certeza de que Ele está agindo pelo bem maior.
Então eu te pergunto: como você tem usado sua vida de oração? Você tem dado espaço para Deus agir? E mais importante, você confia n’Ele mesmo quando as respostas parecem distantes ou diferentes do esperado?
Se essa mensagem falou ao seu coração, já deixa seu like aqui no vídeo e compartilhe com alguém que precisa ouvir isso hoje. Não esqueça de se inscrever no canal e ativar o sininho pra não perder nosso próximo episódio da série **“O Amor e a Justiça de Deus”**. Até lá, continue firme na fé e na oração! Que Deus te abençoe!
Tagged as: fé, justiça, grande conflito, liberdade, amor divino, ira, julgamento, caráter de Deus.
Isaque Resende 22 de fevereiro de 2025
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