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Dispostos a serem descobertos | Universidade Babilônia – Ep.05 | Crônicast#005

Isaque Resende 25 de janeiro de 2020 16


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    Dispostos a serem descobertos | Universidade Babilônia – Ep.05 | Crônicast#005
    Isaque Resende

Série: Universidade Babilônia – 05

#Crônicast #Daniel

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Um Ego Imperial (Daniel 3:1-7 )
Versos 1-7: “O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro de vinte e sete metros de altura
e dois metros e setenta centímetros de largura, e a ergueu na planície de Dura, na província
da Babilônia. Depois convocou os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os
tesoureiros, os juízes, os magistrados e todas as autoridades provinciais para assistirem à
dedicação da imagem que mandara erguer. Assim todos eles, sátrapas, prefeitos,
governadores, conselheiros, tesoureiros, juízes, magistrados e todas as autoridades
provinciais se reuniram para a dedicação da imagem que o rei Nabucodonosor mandara
erguer, e ficaram de pé diante dela. Então o arauto proclamou em alta voz: “Esta é a ordem
que lhes é dada, ó homens de todas nações, povos e línguas: Quando ouvirem o som da
trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de
música, prostrem-se em terra e adorem a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor ergueu.
Quem não se prostrar em terra e não adorá-la será imediatamente atirado numa fornalha
em chamas”. Por isso, logo que ouviram o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa,
do saltério e de toda espécie de música, os homens de todas nações, povos e línguas
prostraram-se em terra e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor mandara
erguer.”
Por que alguém faria uma estátua de 60×6 côvados (27×3 metros)?
Algo menor bastaria. Contexto do capítulo 2. SONHO. Reinos temporários X Reino Eterno
Nabucodonosor = 2 escolhas: Trabalhar para o reino de Deus ou pra si mesmo.
O rei poderia ter dito: “Deus me deixou ser a cabeça de ouro, e no final eu ainda serei parte
do seu reino eterno!”
Mas transformou a revelação sobre o reino de Deus em algo sobre ele mesmo.
“Como assim eu sou apenas a cabeça de ouro? Olhe para o meu reino, como isso não duraria
para sempre? Meu reino é imenso. A estátua poderia muito bem ser toda de ouro! Bling!!!”
Nabucodonosor = dádiva de Deus para edificação e salvação: usou para orgulho e soberba.
Essa é a filosofia de Babilônia. E na igreja? Doutrinas e verdades. Usamos soberbamente?
Deus diz: “Esse é o meu script, você pode fazer parte dele. Mas você também pode escrever o
seu próprio script. Você pode fazer a sua própria estátua de ouro, pode ser a estrela do show,
mas não esqueça, tudo o que você fizer será temporário.”
E essa é a mesma escolha que nós fazemos hoje.
Pode construir um império gigante, com o suprassumo de tudo.
Palmas pra você, mas é temporário. Os medos e persas virão. E depois deles os gregos e os
romanos que também acabarão. É tudo temporário. Mas Deus irá construir um reino eterno,
você quer fazer parte?

Agora a coisa começa a esquentar. Literalmente. Versos 8-12: “Nesse momento alguns
astrólogos se aproximaram e denunciaram os judeus, dizendo ao rei Nabucodonosor: “Ó rei,
vive para sempre” (Puxa-saco) “Tu emitiste um decreto, ó rei, ordenando que todo o que
ouvisse o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de
toda espécie de música se prostrasse em terra e adorasse a imagem de ouro, e que todo o
que não se prostrasse em terra e não a adorasse seria atirado numa fornalha em chamas.
Mas há alguns judeus que nomeaste para administrar a província da Babilônia,” (por falar
nisso, são:) “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que não te dão ouvidos, ó rei. Não prestam
culto aos teus deuses nem adoram a imagem de ouro que mandaste erguer”.
Eles foram delatados. Vinham sendo vigiados após o capítulo 2. (pelos próprios sábios).
Mundo de hoje é =. Se você decidir ser separado, diferente, justo e se posicionar ao lado dos
princípios divinos, ficarão nos holofotes.
EU NO PITÁGORAS = PALAVRÃO
“Mas há alguns judeus…”. “Existem pessoas que não acreditam em nossas centenas de
deuses. Existem pessoas que acreditam em uma verdade, e isso é ameaçador à nossa
sociedade, ao nosso estilo de vida, à nossa filosofia. E nós ficamos atrás deles, só pra ver se
eles iriam se curvar. Por falar nisso, eles são Sadraque, Mesaque e Abede-nego”.
Posicionamento ao lado do Reino de Deus = perseguição de Babilônia.
A perseguição pode vir de perto.
Jesus = traído por um dos 12, sua nação o mandou para a morte e soltou um criminoso
condenado em seu lugar.
Seria fácil sair dessa situação: A trombeta toca, todo mundo se ajoelha e os três também se
ajoelham e oram: “Senhor Deus, essa estátua estúpida não significa nada para nós. Só o
Senhor é nosso Deus. Amém”. Todo mundo se levanta. “Até que essa foi fácil. Tudo ocorreu
muito bem.”
Porque eu fui treinado pela minha cultura a parecer o máximo que eu puder com o mundo lá
fora. Sou um especialista em desaparecer na multidão. Por dentro, eu sou um cristão e sirvo a
Deus. Por fora, ninguém jamais adivinhará que eu sou um cristão. Apenas um na multidão do
meu trabalho e nos meus estudos, apenas um perto da minha família e dos meus amigos,
apenas um na vizinhança, no que eu escolho pra me entreter, nas minhas decisões e no meu
dia a dia. Se você caminhar ao meu lado, você nunca descobrirá que existe um Deus soberano
em minha vida, porque eu aprendi a refinada arte de ficar em pé por dentro, mas me ajoelhar
por fora.
E o mundo irá facilitar para você. Todos estão fazendo: judeus, outros cativos.
É só o jeito como as coisas são feitas. Existem tantas áreas cinzentas que podemos usar como
desculpa, racionalizar e ceder um pouco aqui e um pouco ali e ainda parecer um cristão.

Racionalização: “Deus não nos deu uma excelente educação, um cargo alto no reino e
bastante reconhecimento apenas para jogarmos tudo fora agora. Isso não se parece com algo
que Deus faria. Mas é claro que eu não vou adorar a estátua”.
A música toca e então eu me abaixo e digo: “Olha, uma moeda de 1 real! Quais são as chances,
ah?”
Ou então: “Puxa, eu sabia que não deveria ter vindo de sandálias, desamarrou de novo!”.
Tudo bem não querer parecer esquisito, mas não deixe o mundo ditar a forma como você vive,
e se misturar no meio da multidão.
Aqueles 3 rapazes estavam dispostos a serem descobertos. Eles estavam dispostos a se
destacar e não se misturar.
“Nós podemos estar no seu reino, mas nós não pertencemos a ele. Nós temos um Deus maior,
o único digno do dobrar dos nossos joelhos, e é o padrão dele que orienta a nossa vida”.
Agora outra pergunta: Que tipo de ídolo faz você se curvar e se ajoelhar?
Nabucodonosor = imagem e autoridade. “Eu sou a estátua inteira de ouro.”
Qual é o seu ídolo?
Sucesso: que limites éticos você ignora para conseguir aquela promoção?
Quais princípios você compromete para conquistar aquela vaga?
Relacionamentos. Que linha você cruza na sua pureza, sua castidade? Que propostas
indecentes você está disposto a aceitar para manter seu(a) parceiro(a)?
Ídolos = diversos itens, situações ou pessoas: posição acima de seu compromisso de ficar em
pé ao lado de Deus.
Ídolos = várias formas e tamanhos. Ninguém chega com estátua de 27 metros de ouro e te
mandar ajoelhar, mas Babilônia nos manda propostas e situações diárias que nos fazem pensar
em qual é o fator determinante das escolhas de nossas vidas.
Para os 3 judeus, acima de carreira, família, prosperidade e da própria existência:
Estava o testemunho de que o fator decisivo em suas vidas era o Deus supremo dos altos céus.
Queridos, nós somos um povo que precisa dizer: “Se eu sou um cristão, eu preciso mostrar ao
mundo que eu dei a Deus o volante da minha vida, é ele quem guia minhas decisões, e antes
de aceitar um emprego, um aumento, um aplauso, antes de um clique em um banner
pornográfico na internet, de manter ou entrar em um relacionamento, é a ele que eu sirvo, é
ele quem detém a soberania da minha vida. E não é nessa situação comprometedora que eu
irei tomar o volante de volta”.
Não dá pra se ajoelhar por fora, e se enganar por dentro.

Uma situação comprometedora (Daniel 3:13-18)
“rei, vive pra sempre, tem uns caras aí de pé, blá, blá, blá”, versos 13-18: “Furioso,
Nabucodonosor mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. E assim que eles foram
conduzidos à presença do rei, Nabucodonosor lhes disse: “É verdade, Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego, que vocês não prestam culto aos meus deuses nem adoram a imagem de ouro
que mandei erguer? Agora, porém, quando vocês ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da
cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, se vocês se
dispuserem a prostrar-se em terra e a adorar a imagem que eu fiz, será melhor para vocês.
Mas, se não a adorarem, serão imediatamente atirados numa fornalha em chamas. E que
deus poderá livrá-los das minhas mãos?” Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao
rei: “Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na
fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das
suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus
deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer”.
"Rei, não há argumento aqui. Não há discussão. O Deus que eu conheço é mais real e mais
tangível do que essa imagem de ouro à nossa frente. E nós já firmamos um propósito nos
nossos corações de que nenhuma situação irá nos fazer mudar de ideia quanto a quem nós
servimos. Deus vai nos salvar, e mesmo se ele não salvar, não importa, isso é temporário.”
Não dá pra sermos cristãos só nos momentos fáceis. Babilônia nos ensina a pegar sempre o
caminho mais fácil, o melhor para o eu.
Esquecemos que fugimos de consequências passageiras, ou então, garantimos apenas
resultados e vantagens passageiras, mas abrimos mão de resultados e consequências eternas.

Esquentando a chapa (Daniel 3:19-30)
E aí você acaba de irritar o homem mais poderoso da época, conhecido por sua crueldade.
E provavelmente o deixou um pouco constrangido e desmoralizado na frente de todos.
Versos 19-23: “Nabucodonosor ficou tão furioso com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que
o seu semblante mudou. Deu ordens para que a fornalha fosse aquecida sete vezes mais do
que de costume e ordenou que alguns dos soldados mais fortes do seu exército amarrassem
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os atirassem na fornalha em chamas. E os três homens,
vestidos com seus mantos, calções, turbantes e outras roupas, foram amarrados e atirados
na fornalha extraordinariamente quente. A ordem do rei era tão urgente e a fornalha estava
tão quente que as chamas mataram os soldados que levaram Sadraque, Mesaque e Abede-
Nego, os quais caíram amarrados dentro da fornalha em chamas.”
Nesse momento a multidão está tipo: “Esqueça a estátua, olha lá aqueles manos virando
churrasco.” Mas a expectativa não se tornou realidade.

Versos 24-26: “Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou
aos seus conselheiros: “Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo?” Eles
responderam: “Sim, ó rei”. E o rei exclamou: “Olhem! Estou vendo quatro homens,
desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses”.
Então Nabucodonosor aproximou-se da entrada da fornalha em chamas e gritou: “Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam! Venham aqui!” E Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego saíram do fogo.”
Como as pessoas se referem a você? Aquele cara famoso? Aquele estudante nota 10? Meu
vizinho desconhecido? Aquela mulher viciada em trabalho? Ou pior, aquele crentão, aquela
que se acha mais santa que os outros ou aqueles hipócritas. Como você é conhecido lá fora?
ENTREVISTA: ENÉAS – CARECA VS. BARBUDO.
Após o testemunho de fidelidade e livramento, como o rei passou a chamar aqueles rapazes?
Não de judeus ou de religiosos fanáticos, não como escravos ou de forasteiros. Eles não eram
mais “alguns judeus aí”, segundo os astrólogos caguetas. Como o rei passou a chamá-los?
Novamente o verso 26: “Então Nabucodonosor aproximou-se da entrada da fornalha em
chamas e gritou: “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam!
Venham aqui! ” E Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do fogo.”
Sadraque, Mesaque e Abede-nego: oportunidade de reclamar e lamentar vs. Oportunidade de
exaltar o nome e poder de Deus.
Verso 27-28: “Os sátrapas, os prefeitos, os governadores e os conselheiros do rei se
ajuntaram em torno deles e comprovaram que o fogo não tinha ferido o corpo deles. Nem
um só fio do cabelo tinha sido chamuscado, os seus mantos não estavam queimados, e não
havia cheiro de fogo neles. Disse então Nabucodonosor: “Louvado seja o Deus de Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos! Eles confiaram nele,
desafiaram a ordem do rei, preferindo abrir mão de suas vidas a que prestar culto e adorar a
outro deus, que não fosse o seu próprio Deus.”
Eles ignoraram o que o mundo ofereceu como sucesso ou falha e apostaram a própria vida
para se manterem fiéis aos padrões de Deus. Imagine a postura com que Nabucodosor falou
isso. “Esses caras me desafiaram, o maior dos maiores de todo o mundo conhecido, tudo para
não adorarem outros deuses ou pessoas, e por conta disso, o próprio Deus deles interferiu e os
salvou.”
E em seguida o rei emenda, verso 29-30: “Por isso eu decreto que todo homem de qualquer
povo, nação e língua que disser alguma coisa contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-
Nego seja despedaçado e sua casa seja transformada em montes de entulho, pois nenhum
outro deus é capaz de livrar ninguém dessa maneira”. Então o rei promoveu Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego a melhores posições na província da Babilônia.”
Cristão e aceitar a Deus: não é um anel mágico anti-chamas. Não há garantia nenhuma de que
se você for fiel a Deus, você nunca se queimará, ou se afogará, ou será fuzilado.

Essa é uma situação excepcional. Quantos cristãos nós sabemos que ao serem submetidos pela
mesma situação, sucumbiram nas chamas, na espada, na prisão, na forca?
Essa não é uma história do tipo: uau, se eu confiar em Deus serei rico, serei promovido, serei
bem sucedido.
Essa história é sobre ficar de pé por Deus, não importa o que.
Não há nada de errado com um bom emprego, um bom diploma e bens materiais, mas quando
eles se tornam a prerrogativa que controla cada aspecto da minha vida, quando a agenda me
faz colocar de lado o reino eterno e priorizar o aqui e agora, então eu perco de vista o
propósito do meu chamado, que é de avançar o reino, de glorificar o nome de Deus. E lembre-
se, qualquer coisa que não fazemos em nome do reino de Deus, é simplesmente temporário.
Cristianismo é um chamado para se revelar, e não para se esconder. É um convite para ser
separado, e não para se camuflar no meio da multidão.
MAS E SE HOUVER PERSEGUIÇÃO E INSULTO?
Mateus 5:11-16: “Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem,
perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se,
porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os
profetas que viveram antes de vocês”. “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu
sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos
homens. “Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um
monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo
contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim
brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao
Pai de vocês, que está nos céus”.
Eu estou escrevendo minha própria história temporária, ou estou ajudando a escrever a eterna
história do reino de Deus?
Estou vivendo uma vida de anonimato, ou uma vida que faça os outros exigirem uma
explicação?
Será que eu estou esperando que algo realmente “grande” aconteça antes de realmente
começar a confiar em Deus? Minha vida está cheia de pequenas concessões, e ainda assim eu
digo a mim mesmo que ficarei firme nas coisas que “realmente” importam?
Que a sua vida seja para os outros um constante lembrete de que existe um Deus no céu. Não
sacrifique o reino eterno pela proposta de Babilônia. Qualquer coisa que seja preponderante
em sua vida no lugar de Deus na hora de tomar decisões, isso é um ídolo e você precisa
derrubá-lo.
A filosofia de Babilônia é a mesma hoje. E o convite de Deus permanece o mesmo: “Seja fiel
até a morte, e eu vou te dar a coroa da vida, e você será para sempre parte do meu reino!”

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