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Cronicast

Uma História Extraordinária | A Surpreendente Genialidade de Jesus – Ep.01 | Crônicast

Isaque Resende 2 de fevereiro de 2025 515


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    Uma História Extraordinária | A Surpreendente Genialidade de Jesus – Ep.01 | Crônicast
    Isaque Resende

Série: A Surpreendente Genialidade de Jesus – 01

Episódio 01: Uma História Extraordinária

#Crônicast #Jesus

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Fala, seus cristãos cansados, graça e paz a todos os santos da internet! Chegou a hora de a gente reinaugurar um conteúdo aqui do Cristãos Cansados que está adormecido tem um bom tempo. Para quem já acompanha a gente desde os primórdios, vai lembrar do Cronicast, um podcast que eu gravava antes mesmo de ir pro youtube, ou de gravar o Contracultura na rádio. E tem um tempo já que eu queria voltar, mesmo que seja por temporadas, aqui e ali, quero gravar algumas séries com bons devocionais para vocês.

E, geralmente, eu baseio essas devocionais no conteúdo de livros que eu já li, em ingles ou português que gostei muito, mas que às vezes tem uma linguagem, mais técnica ou mais teológica e quero tentar trazer aqui de um jeito mais devocional e acessível.

E para a nossa primeira série nessa retomada que eu espero ser duradoura, vamos falar sobre “A Surpreendente Genialidade de Jesus”, esse é um livro escrito pelo teólogo Peter William onde ele mergulha fundo nos ensinos de Cristo e descobre detalhes que talvez tenham passado despercebidos para nós. E o título do episódio desse primeiro episódio? “Uma História Extraordinária”. E eu já te faço uma pergunta: você já parou pra pensar em Jesus como um gênio?

É curioso, né? Quando falamos de gênios, logo vem à cabeça nomes como Einstein, Da Vinci, Mozart… Mas Jesus? A gente ouve que Ele é Salvador, Mestre, Filho de Deus… mas um gênio? Raramente. E olha que estamos falando da pessoa mais influente da história! Por quê? Talvez porque Ele nunca escreveu um livro, nunca inventou uma máquina revolucionária, nem deixou fórmulas matemáticas complexas. Mas se a gente olhar direito, vai ver que o legado dEle não é menor, e sim infinitamente maior.

Jesus ensinava de um jeito único, que falava tanto com os simples quanto com os mais intelectuais. Suas palavras tinham camadas e mais camadas de significado. Quem quisesse apenas uma boa história, encontrava. Quem procurasse algo mais profundo, também. E Ele fez tudo isso sem escrever uma única linha! Suas palavras foram tão marcantes que atravessaram séculos sem perder a força.

Agora, o que será que isso diz sobre Ele? Será que tudo isso foi apenas coincidência, ou estamos diante do maior contador de histórias de todos os tempos?

_*_

Se liga, antes de continuar, já deixa o like nesse vídeo e se inscreve no canal! Assim, você não perde nada dessa série incrível sobre A Surpreendente Genialidade de Jesus. Bora mergulhar juntos nessa jornada?

Agora, me diz uma coisa: você já perdeu alguma coisa que parecia pequena, mas que te deixou desesperado? Uma chave, um documento, um fone de ouvido antes de sair de casa? A gente só percebe o valor de algo quando perde, não é? Pois bem, Jesus sabia exatamente como despertar esse sentimento na gente. Ele contou três histórias sobre coisas que se perderam – uma ovelha, uma moeda e, por fim, um filho. Mas essa última história… ah, essa é uma obra-prima.

O curioso é que a gente chama essa história de Parábola do Filho Pródigo, mas, olha só, Jesus nunca deu esse nome pra ela. O foco da história não é só o filho que foi embora e voltou arrependido. Tem outro filho ali, sempre por perto, mas perdido de um jeito diferente. E Jesus, como um verdadeiro mestre, costura tudo isso de um jeito que ninguém esperava.

Ele começa falando sobre um homem com dois filhos. Um deles, cansado da vida que levava, pede a parte da herança e vai embora. E aqui já tem algo chocante: pedir a herança antes da hora era como dizer pro pai que ele já estava morto. Mas o pai entrega o dinheiro e o deixa partir. Pouco tempo depois, o filho gasta tudo de forma irresponsável e, no pior momento possível, uma crise toma conta do lugar. Sem dinheiro, sem amigos, sem nada, ele acaba no fundo do poço, cuidando de porcos – e, pior, desejando comer a comida deles. Pra um judeu, que via os porcos como animais impuros, essa era uma humilhação total.

E aí vem um detalhe importante: ele “cai em si”. Mas será que ele realmente se arrependeu? Ou só percebeu que a casa do pai era um lugar melhor? Ele ensaia um discurso, se prepara pra voltar, e vai. Mas antes que ele chegue perto, seu pai já está correndo em sua direção. E aqui tem outra surpresa: pais não corriam naquela cultura. Correr era coisa de criança, não de um patriarca respeitável. Mas esse pai não liga. Ele abraça o filho antes mesmo de ouvir qualquer explicação.

Só que a história não acaba aí. Enquanto a casa toda celebra, o irmão mais velho fica do lado de fora. Ele não perdeu nada, pelo menos não materialmente, mas se sente injustiçado. Afinal, ele sempre foi obediente. E aí, a grande pergunta que fica no ar: quem realmente estava perdido? O que foi embora ou o que ficou?

Em todos os evangelhos, essa é a história mais longa que Jesus já contou, mas, ainda assim, é de uma simplicidade impressionante. São poucas palavras, mas cada detalhe tem um peso enorme. E olha só que interessante: a forma como essa história foi construída já diz muito sobre o que Jesus queria que a gente percebesse.

A parte do filho mais novo ocupa mais da metade do texto, então, naturalmente, todo mundo foca nele. Afinal, ele é o que faz o escândalo, que pede a herança, que vai embora, que perde tudo e que, no fim, volta para casa. Mas e o outro filho? Ele fala menos, aparece depois, brevemente, e, quando surge, não está perdido no mundo—está ali, dentro de casa. Só que, na hora da festa, ele é o único que fica de fora.

Esse detalhe é proposital. A história não é só sobre um filho rebelde que foi e voltou. É sobre dois filhos, e Jesus construiu essa narrativa de um jeito que deixa uma pergunta no ar: quem realmente entendeu o coração do pai? O que errou feio, mas reconheceu sua falha? Ou o que seguiu as regras, mas nunca se permitiu celebrar o relacionamento com o Pai?

Jesus não conta essas histórias do nada. Ele sabia que aqueles que o ouviam estavam divididos em dois grupos: de um lado, coletores de impostos e gente considerada pecadora, aqueles que eram vistos como impuros pela sociedade religiosa. De outro, fariseus e escribas, os guardiões das tradições, os que se achavam corretos diante de Deus. Uns estavam famintos por graça e perdão, outros achavam que já estavam por dentro de tudo, mas, na verdade, estavam fechados para o que Deus estava fazendo. Enquanto uns se aproximam para ouvir, os outros murmuram.

E o verbo murmurar aqui não é apenas um detalhe no evangelho, é um eco direto do que aconteceu no Antigo Testamento. Quando os fariseus e escribas criticam Jesus por acolher pecadores e comer com eles, e murmuram à medida em que Jesus desenvolve o final da história, eles estão repetindo o mesmo padrão dos israelitas no deserto.

Eles também murmuravam contra Moisés e contra Deus, mesmo depois de terem sido libertos do Egito. Em vez de enxergarem a graça que os havia resgatado, reclamavam da falta de comida, da sede, da jornada longa. No fundo, a murmuração sempre nasce de um coração que não confia plenamente na bondade de Deus. E aqui, nos dias de Jesus, o cenário se repete: aqueles que mais deveriam reconhecer a ação divina são justamente os que mais resistem a ela.

Os pecadores estavam se aproximando para ouvir, estavam famintos pela verdade. Os fariseus, por outro lado, murmuravam, fechavam o coração e se indignavam com a generosidade do Pai. Exatamente como os israelitas que, diante do maná caindo do céu, ainda reclamavam. A história mostra que a verdadeira perdição não está só em quem se afastou, mas também no que se recusa a entrar na festa porque não entende o que é graça.

Os fariseus pensavam que estavam do lado certo, os fiéis, os justos, os que não se misturavam com pecadores. Mas, assim como no deserto, não era a proximidade física com as coisas de Deus que importava, e sim o coração. E é justamente para responder a essa murmuração que Jesus, ao contar essas três histórias, inverte a lógica dos fariseus.

Primeiro, a ovelha perdida. Cem ovelhas, uma se perde. O pastor larga as noventa e nove e vai atrás daquela única que se desviou. E quando encontra? Alegria! Ele não só fica feliz, mas chama os amigos para comemorar. Depois, a moeda perdida. Dez moedas, uma se perde. A mulher varre a casa inteira até encontrar. E quando acha? Alegria de novo! Chama as amigas, faz uma festa. Agora, a terceira história. Dois filhos. Um se perde fora de casa, outro se perde dentro. Mas dessa vez, tem algo diferente. Tem festa para o filho mais novo, mas e o mais velho? A história termina sem a gente saber se ele entrou.

E essa estrutura não é por acaso. Jesus vai diminuindo os números: de cem para dez, de dez para um, mas que são dois. Mas a intensidade vai crescendo. E nessa última história, quando parece que tudo deveria se encaixar, vem o corte inesperado. O filho mais velho não celebra. Ele não aceita a graça derramada sobre o irmão. E é aí que Jesus vira a mesa. Porque, na plateia, os coletores de impostos e pecadores se enxergam no filho mais novo. Mas os fariseus e escribas? Será que eles percebem que Jesus está falando deles?

A provocação de Jesus é genial. O verdadeiro problema não era o filho mais novo, que desperdiçou tudo e voltou arrependido. O problema era o filho mais velho, que nunca saiu, mas nunca realmente esteve perto do coração do pai. Ele obedeceu, trabalhou duro, mas no fundo não entendia o amor e a misericórdia do pai. Ele queria reconhecimento, queria pagamento, queria ser visto como alguém que merecia mais. E aí está a grande questão: quem realmente estava perdido?

Essa história ainda nos desafia. Porque, se a gente for sincero, tem dias que nos sentimos como o filho mais novo, precisando desesperadamente da graça do Pai. Mas tem dias que somos o filho mais velho, olhando para os outros e pensando: “Peraí, eu fiz tudo certo, cadê minha festa?” Jesus está nos chamando para olhar para dentro e perguntar: será que meu coração está alinhado com o dEle? Será que eu celebro a graça ou fico ressentido porque acho que mereço mais?

E talvez essa seja a grande virada dessa história. Porque no final, o pai sai para encontrar os dois filhos. Ele corre para abraçar o mais novo, mas também sai da festa para conversar com o mais velho. O coração do pai não muda. A graça dEle está sempre aberta. A pergunta que fica é: será que a gente vai entrar na festa?

E agora, eu te pergunto: qual dos dois filhos você tem sido ultimamente? Você tem buscado o coração do Pai ou tem vivido tentando “merecer” algo dEle? O convite dEle ainda está de pé, e a festa continua.

Se esse vídeo fez sentido para você, já deixa o like, compartilha com alguém e comenta aqui embaixo qual parte dessa história mais mexeu com você. E claro, semana que vem tem mais! Então, já ativa as notificações e vem caminhar com a gente nessa jornada. Até lá!

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