
O amor de Deus pela justiça | O Amor e a Justiça Divina – L6 | 1Tri25
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Isaque Resende 8 de fevereiro de 2025 1566 3 3
O Problema do Mal | O Amor e a Justiça Divina – L7 | 1Tri25
Isaque Resende
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Fala, seus cristãos cansados, graça e paz a todos os santos da internet! Você já se perguntou por que um Deus que é completamente bom e todo-poderoso permitiria tanto sofrimento no mundo? Pois é exatamente isso que estamos estudando esta semana na Lição da Escola Sabatina, dentro do tema “O Amor e a Justiça de Deus”. E o título do episódio de hoje é: “O Problema do Mal”.
Agora, segura essa: se Deus é tão bom, se Ele pode tudo, por que tem tanta injustiça, dor e sofrimento por aí? Essa pergunta não é nova, não surgiu com a internet. Pessoas já se debatiam com isso há milhares de anos! Você acha que Jó, lá na Bíblia, não se perguntou por que a vida dele desmoronou de um dia para o outro? Ou que Davi nunca gritou, perguntando por que os perversos prosperam enquanto os justos sofrem?
A gente sente essa tensão na pele. Olhamos ao nosso redor e vemos um mundo que parece desajustado. A tragédia chega sem aviso, a maldade parece correr solta, e muitas vezes Deus parece estar… em silêncio. Mas será que Ele realmente está?
A lição desta semana diz que Deus é inteiramente bom e que podemos confiar nEle, mesmo em meio a esse mundo caído. Mas será que isso convence um ateu? E você, acha que essa resposta é suficiente? Talvez a questão não seja apenas se Deus existe, mas que tipo de Deus Ele realmente é.
Afinal, será que um Deus amoroso deveria controlar tudo e impedir qualquer tragédia? Ou será que existe algo ainda maior acontecendo?
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Se você já se fez essas perguntas — por que os maus prosperam? Por que os justos sofrem tanto? Onde está Deus quando tudo dá errado? — então você não está sozinho. Essas dúvidas atravessam a história da humanidade. Jó se lamentou: “Esperei pelo bem, e eis que veio o mal; esperei pela luz, e veio a escuridão” (Jó 30:26). Davi clamou: “Senhor, por que ficas longe? Por que te escondes em tempos de angústia?” (Salmo 10:1). Jeremias, ao ver o sofrimento de seu povo, perguntou: “Se disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas?” (Jeremias 13:22).
E, convenhamos, a gente sente essa mesma angústia. Acompanha as notícias e vê corrupção sendo premiada, violência sem resposta, injustiças diárias… e Deus? Parece que está quieto. Será que Ele está vendo tudo isso? Será que se importa?
Mas olha só que interessante: a Bíblia não foge dessas perguntas. Deus não se incomoda quando seus filhos questionam. Em Malaquias 2:17, o povo, sem uma percepção correta dos fatos diz: “Todos os que fazem o mal são bons aos olhos do Senhor, e Ele se agrada deles”. Já imaginou como Deus se sente ouvindo isso? Como se Ele estivesse sentado, de braços cruzados, enquanto o mundo desmorona. Mas será que essa é a realidade?
A verdade é que essa ideia de um Deus distante e indiferente não combina com as Escrituras. Porque se tem uma coisa que a Bíblia mostra, é um Deus que se envolve. Que sente. Que sofre junto. E a maior prova disso? Jesus.
Na cruz, Jesus gritou: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Isso mexe com você? Porque mexe comigo. Como pode o Filho de Deus, Aquele que esteve desde sempre com o Pai, experimentar o abandono? Como pode Aquele que sustentava tudo ser esmagado pelo peso do silêncio?
Mas repare no que acontece depois. Minutos antes de morrer, Jesus declara: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46). Está vendo o contraste? Primeiro, o clamor da dor, da separação. Depois, a entrega, a confiança. Isso quer dizer que Ele entendeu tudo no final? Que de repente, como num passe de mágica, tudo fez sentido? Não. Mas Ele escolheu confiar.
E talvez seja isso que a Bíblia nos ensina sobre o problema do mal. Nem sempre teremos todas as respostas. Jó nunca soube o que aconteceu nos bastidores do céu. Davi nem sempre viu a justiça ser feita em sua vida. Jeremias teve que enfrentar a destruição de sua nação. Mas, no meio do caos, no meio do silêncio de Deus, o que fez diferença foi a confiança.
Porque a questão nunca foi se Deus está vendo. Ele vê. Nunca foi se Ele se importa. Ele se importa. A grande pergunta é: será que estamos olhando na direção certa? Se até Jesus experimentou a angústia do silêncio divino e mesmo assim escolheu confiar, será que essa não é a resposta para nós também?
E é aí que entra a história de Jó. Ele perdeu tudo: família, saúde, bens. E no meio da sua dor, fez a pergunta que todo mundo faz: “Por quê?” Mas Deus… Deus não respondeu com uma explicação. Em vez disso, Ele fez perguntas. Muitas perguntas.
“Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?” (Jó 38:2). Você já percebeu isso? Jó queria respostas, e Deus devolveu com mais questões. “Onde estavas tu quando eu lançava os fundamentos da terra?” (Jó 38:4). “Já deste ordem à manhã, ou fizeste a alva saber o seu lugar?” (Jó 38:12). Parece quase uma evasiva, mas não é.
Deus está dizendo: “Jó, você vê tudo de um ângulo limitado. Você não sabe o que está por trás de cada evento, cada decisão, cada momento.” Mas mesmo que Deus tenha feitos essas questões para fazer Jó refletir, existe um detalhe muito curioso na narrativa: Deus nunca menciona Satanás, Ele nunca conta a Jó sobre o que aconteceu na reunião celestial lá no começo da história. Por quê?
Talvez porque a resposta que Jó precisava não era “uma revelação do que aconteceu nos bastidores”, mas “uma definição mais clara de quem Deus é”. A dor de Jó era real, por isso, sua angústia não podia ser diminuída com explicações técnicas sobre a batalha cósmica entre o bem e o mal. O que ele precisava era saber que Deus ainda estava ali com ele, e que sua dor não era uma obra do acaso sem sentido.
No final, Jó admite: “Falei do que não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, que eu não conhecia” (Jó 42:3). Ele percebe que não precisava saber de tudo para confiar em Deus. E essa é uma lição difícil, não é? Porque a gente quer entender, quer um porquê claro, uma resposta lógica. Mas será que a confiança em Deus só vale quando entendemos tudo? Ou será que fé de verdade é continuar segurando Sua mão, mesmo no escuro?
E Jó não foi o único a lutar com essa questão. Asafe, no Salmo 73, passou pela mesma crise. Ele olhou ao redor e ficou indignado: “Quanto a mim, os meus pés quase se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios” (Salmo 73:2-3). Parece familiar?
Ele via pessoas que não queriam nada com Deus vivendo bem, acumulando riquezas, sem problemas aparentes. Enquanto isso, os fiéis enfrentavam dificuldades. Ele se perguntou: “Como Deus pode permitir isso?” É o mesmo dilema de sempre: se Deus é justo, por que a injustiça floresce?
Mas aí acontece uma virada. O salmista diz: “Até que entrei no santuário de Deus; então, compreendi o fim deles” (Salmo 73:17). Esse detalhe muda tudo. Ele não recebeu uma explicação matemática sobre o problema do mal. O que mudou foi a perspectiva. No santuário, ele percebeu que a história ainda não acabou, que Deus tem um plano maior e que o juízo pertence a Ele.
E isso faz sentido para nós também. Se olhamos só para o aqui e agora, a vida parece injusta. Mas quando olhamos para Deus, para Seu caráter, percebemos que Ele não está inerte. Ele vê cada lágrima, cada injustiça. E, no tempo certo, tudo será esclarecido.
Talvez a pergunta não seja “por que os ímpios prosperam?”, mas “será que estamos olhando para onde deveríamos?” O salmista só encontrou paz quando parou de tentar entender tudo e simplesmente confiou em Deus. Será que não é isso que nos falta também?
E aí vem aquela pergunta inevitável: “Se a questão toda é que existem coisas que nós não sabemos, por que Deus não nos explica tudo de uma vez?” Afinal, se Ele sabe de todas as coisas, por que não nos dá respostas claras para cada injustiça, cada sofrimento, cada aparente contradição?
Isaías 55:8-9 responde isso de uma forma direta: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
O que Deus está nos dizendo aqui em Isaías é que a distância entre a nossa compreensão e a de Deus é imensa. Assim como Jó, durante a sua história, tentamos encaixar tudo em nossa lógica limitada, mas será que realmente conseguimos ver todo o quadro?
Pense em uma criança pequena tentando entender as decisões de um pai amoroso. Para ela, certas coisas parecem injustas ou sem sentido, não importa o quanto o pai tente explicar para ela. Mas o pai vê o que a criança não vê. Será que não é assim entre nós e Deus? Se o salmista só encontrou paz ao confiar, e Jó entendeu que nem tudo poderia ser explicado, será que a verdadeira questão não é entender, mas confiar?
E tem uma outra questão. Quando falamos do problema do mal, sempre acabamos chegando no mesmo ponto: o livre-arbítrio. Se Deus é bom, por que não impediu o mal desde o começo? Se Ele é poderoso, por que nos deu liberdade para escolher errar?
Afinal, se Deus queria um mundo sem sofrimento, sem injustiça e sem dor, não teria sido mais fácil criar seres que só fizessem o bem, sem a possibilidade de escolher o mal? A lógica parece simples: se não há opção de errar, não há erro. Mas será que essa solução resolveria realmente o problema?
Gênesis 2:16-17 mostra que, desde o princípio, Deus criou a humanidade com liberdade: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás”. Ele não colocou cercas ao redor da árvore proibida, não programou Adão e Eva para obedecerem automaticamente. Eles tinham uma escolha.
E esse padrão continua ao longo da Bíblia. Deuteronômio 7:12-13 deixa claro que as bênçãos de Deus estão ligadas às nossas escolhas. Em Josué 24:15, lemos: “Escolhei hoje a quem sirvais”. E no Salmo 81:11-14, Deus lamenta: “Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis. Assim, os deixei andar na teimosia do seu coração”. Há diversos outros exemplos bíblicos mostrando que Deus respeita nossa liberdade, mesmo quando escolhemos mal. Mas por quê? Porque amor forçado não é amor.
Pensa comigo: você trocaria um cachorro de verdade por um robô que não faz sujeira, não precisa comer, e obedece perfeitamente? Parece tentador, mas… um robô jamais vai correr até você abanando o rabo de alegria. E quando eu digo alegria, não estou falando de um brinquedo programado para fazer barulhos de satisfação. Um robô nunca vai te amar de verdade.
E Deus? Será que Ele queria um mundo cheio de seres programados para obedecer sem pensar? Ou Ele queria filhos que pudessem amá-Lo de verdade, mesmo tendo a opção de rejeitá-Lo? A liberdade é arriscada, e Deus sabia disso. Mas Ele preferiu correr o risco, porque um amor que não pode ser escolhido… simplesmente não é amor. O amor de verdade só pode florescer no solo da liberdade.
Tudo bem, mas se Deus sabia que dar liberdade aos seus filhos traria tanto sofrimento, por que Ele não acabou com a rebelião de Satanás desde o início? Não teria sido mais fácil eliminar o mal antes que ele se espalhasse?
A questão é que o problema do mal não se resolve com força, mas com confiança. Se Deus tivesse simplesmente apagado Satanás no momento de sua rebelião, o que os outros anjos teriam pensado? Que Deus realmente era um tirano, que eliminava qualquer um que O questionasse? Em vez disso, Deus permitiu que o pecado seguisse seu curso para que o universo inteiro pudesse ver sua verdadeira natureza.
E nós também estamos vendo essa realidade todos os dias, não é? A cada injustiça, a cada lágrima derramada, a cada tragédia, fica mais claro que o distanciamento de Deus não trouxe liberdade, mas dor. O pecado prometeu autonomia, mas entregou escravidão. Disse que quebrar os limites de Deus traria felicidade, mas só trouxe destruição. Basta olhar para a nossa volta: guerras, corrupção, violência, corações quebrados. O que parecia ser um caminho de independência acabou se tornando um ciclo de sofrimento.
Só que apesar do sofrimento que enfrentamos, há esperança. Paulo escreveu: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18). E Apocalipse 21:3-4 nos lembra que Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima, não haverá mais morte, nem dor. O mal terá um fim.
Mas até lá, como seguimos em frente? Primeiro, sendo honestos com Deus. Jó, Davi e o salmista abriram o coração para Ele, sem filtros. Podemos fazer o mesmo. Segundo, confiando no caráter de Deus, mesmo quando não entendemos tudo. E terceiro, nos agarrando à esperança de que Ele está conduzindo a história para um final onde o amor vence.
Se esse tema falou com você, se você foi edificado de alguma forma, compartilhe este vídeo com alguém que também precisa ouvir essa mensagem. E não se esqueça de voltar na próxima semana para continuarmos essa jornada juntos. Até lá, continue firme, confiando em Deus, mesmo quando as respostas ainda não vierem.
Tagged as: caráter de Deus, fé, justiça, grande conflito, liberdade, amor divino, ira, julgamento.
Isaque Resende 1 de fevereiro de 2025
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