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Compromisso ou Conformismo? | Universidade Babilônia – Ep.03 | Crônicast#003

Isaque Resende 10 de janeiro de 2020 37 1


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    Compromisso ou Conformismo? | Universidade Babilônia – Ep.03 | Crônicast#003
    Isaque Resende

Série: Universidade Babilônia – 03

#Crônicast #Daniel

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No episódio anterior nós refletimos sobre a grande batalha de Carquemis, e como Babilônia erradicou o império Assírio, e expulsou o império Egípcio para longe de suas fronteiras. No caminho de volta, os exércitos passaram conquistando e sitiando as cidades que agora faziam parte de seu domínio. Dentre essas cidades, estava a agrícola e pastoril cidade de Jerusalém. Nabucodonosor e seu poderoso exército cercam Jerusalém e levam cativos cerca de 10 mil judeus, deixando um recado: “Agora eu sou o número 1, e se alguém pensar em se rebelar, nós iremos mandar 10 mil cabeças de volta.”

Ao chegarem na capital do império caldeu, descobrimos as dimensões da grandeza de Babilônia, suas belezas, sua filosofia. E aqueles exilados foram inscritos na Universidade Babilônia, um curso de 3 anos para aprender como pensar, agir, falar e viver como um babilônico. Ali eles aprenderiam encantos, literatura, cultura, matemática, interpretação de sonhos, astrologia e tudo mais que há para saber sobre a sabedoria daquele reino.

Até agora, tudo que vimos foi um pano de fundo para entender melhor as histórias do livro de Daniel. A partir de hoje, vamos mergulhar de vez nos relatos e aprender com ele e seus amigos a como viver em mundo que possui uma filosofia contrária ao reino de Deus.

Vamos lá!

Títulos vs. Testemunhos (Daniel 1:5-10)

Até agora, já cobrimos os 4 primeiros versos do livro de Daniel. Vamos retomar nossa leitura então, a partir do verso 5: “O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei. Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego.”

Percebe o que está acontecendo aqui? “Nós não vamos apenas imergir vocês em nossa cultura e filosofia, nós vamos fazer uma lavagem cerebral de forma que vocês se esqueçam quem são e passem a ser um de nós. Começaremos mudando o nome de vocês. Por que? Porque é mais fácil de pronunciar? Não! Porque nós vamos transformar a identidade de vocês.

Primeiramente iremos mudar seus nomes, pois eles remetem ao Deus de vocês, e nós vamos lhes dar nomes que remetam aos nossos deuses.

Daniel (que significa Deus é meu juiz) passou a ser Beltesazar (Príncipe de Bel).
Hananias (que significa Amado por Deus) passou a ser Sadraque (Iluminado pelo deus-Sol).
Misael (que significa Quem é como Deus?) passou a ser Mesaque (Quem é como Vênus?).
Azarias (que significa O Senhor é meu socorro) passou a ser Abede-Nego (Servo de Nego).

 

Nós queremos que a sua reputação, que a sua identidade reflita o que nós somos. Esqueça o Deus de vocês, ele foi humilhado, nós temos os tesouros do templo dele em nossa posse. Nossos deuses são superiores, e nós queremos que vocês reflitam o nome deles. 

Em segundo lugar, vocês irão estudar a nossa cultura, o nosso legado literário, a nossa sabedoria. Nós vamos transformar a sua cultura, os seu valores e as suas crenças. Nós queremos vocês adaptador ao nosso modelo de pensamento, engajado em nossos interesses, compartilhando nossas ambições. Como vimos no verso 4, na última mensagem, eles selecionaram os mais belos, bem dotados e talentosos para serem treinado a servir ao rei e a Babilônia.

A terceira estratégia de lavagem cerebral é a do verso 5. Estilo de vida. O rei pessoalmente apontou uma dieta com a comida que ele mesmo comia e com o vinho que ele mesmo bebia. E no ato de comer e beber da comida do rei, eles também estariam expostos a todo o processo de interação e convívio social que vinha com o compartilhar das refeições. 

Uma estratégia de 3 passos para transformar judeus em babilônios. 1 – Educá-los segundo nossa cultura, 2 – Trocar sua identidade pela nossa e 3 – Comer o que comemos. Um processo de doutrinação massivo que dizia: “Esqueça, deixe para trás seu Deus hebreu e sua identidade judaica. Vocês agora são um de nós. Vocês dependem da graça do rei para existir.” 

E sabe o que é interessante quando observarmos o que irá ocorrer a seguir? Não há uma resistência para aprender a educação de Babilônia, para colocar chapéus pontudos e segurar varinhas, para ler as estrelas e viver na cultura caldeia lembrando que eles estão ali mas não dali. Não há também uma resistência para mudar de nome, passando a usar nomes de deuses pagãos no lugar do Deus de Israel. Sabe onde começa a resistência? Você sabe não?

Verso 8: “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. E Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpatia por ele. Apesar disso, ele disse a Daniel: “Tenho medo do rei, o meu senhor, que determinou a comida e a bebida de vocês. E se ele os achar menos saudáveis que os outros jovens da mesma idade? O rei poderia pedir a minha cabeça por causa de vocês”.

Esse cara não está brincando. Ele não está fazendo corpo mole. O rei é uma maníaco homicida. Ele já queimou reis vivos, já matou mulheres e filhos com pais assistindo. “Pedir minha cabeça” não é uma expressão coloquial, é uma constatação da realidade. Esse cara não está blefando. “O rei vai me matar se eu deixar de cumprir meu trabalho e deixar vocês parecendo piores do que os outros.” 

Tudo isso é pra mostrar quão cruel era o rei se fosse contrariado. E Daniel resolve traçar uma linha no chão para quê? Bifes e bebida a vontade? Tipo: “Daniel, essa é a primeira coisa boa que aconteceu com você desde que virou um escravo. Você não reclamou quando te trouxeram pra cá, não se objetou quando te fizeram ir pra escola de mágica e não ligou quando te chamaram de Príncipe Bel ou Garoto do Sol. Mas quando te oferecem um filé de primeira e um vinho importado você fica todo: “A não, aí já é demais, é aqui que tomo minha decisão.””

Nós não sabemos exatamente por que Daniel tomou essa decisão, mas a Bíblia nos dá vários indicativos quanto a isso. Primeiramente, a comida do rei era oferecida para ídolos. Por isso havia toda essa questão da idolatria. Participar de uma reunião social cujo objetivo era comer a comida sacrificada e oferecida a entidades pagãs, era compactuar com a adoração desses deuses. Paulo lá no Novo Testamento iria explicar que não é bem assim que as coisas funcionam, mas por enquanto, era o que Deus havia ensinado a um povo cujo a identidade ainda estava em processo de formação. 

Outra razão muito importante era a forma como essas carnes eram cortadas. Elas não eram kosher, ou seja, o sangue não havia sido retirado totalmente delas. Deus lá nas leis sanitárias de Levíticos dizia: “Não mexam com sangue.” Hoje temos várias medidas sanitárias para lidar com isso, mas em um tempo onde a higiene não era algo importante, nações inteiras pereciam de doenças e pragas, menos Israel. Por que? Porque eles tinhas essas leis bestas proibindo mexer com sangue. 

As leis de Israel não diziam nada sobre nomenclaturas e educação, mas eram muito restritas em relação à alimentação e idolatria, por isso ali Daniel decide colocar seu limite. “Eu vou aprender seus ensinos, eu vou prestar atenção no quadro negro e tirar 10 em tudo que vocês ensinarem, mas isso não irá me afetar pois eu sem em quem eu creio e no que eu creio. Vocês podem  mudar meu nome e me chamarem do que quiserem, pois isso é só uma impressão exterior. No meu coração eu sei quem eu sou e a quem eu sirvo. Eu posso estar neste mundo agora, mas eu não pertenço a ele. Vocês podem mudar minha identidade, mas não podem mudar meu coração.”

O rei queria os mais brilhantes homens de Judá derretidos e refeitos segundo o pensamento de Babilônia para lidar com os outros judeus e manter a paz e a submissão. Mas algo ocorre.

Imagine essa cena. Você está no restaurante da universidade Babilônia e há comida como você nunca viu. Rodízio de carnes, refil de vinho a vontade, tudo do bom e do melhor e foi preparado especialmente pra você. E é necessário entender que o que o rei comia e o que as pessoas comuns comiam estava a anos luz de distância. 

E no meio disso tudo você escuta um (ihhhhhh barulho de cadeira). Daniel se levanta e diz: “Galera, nós não podemos comer isso.” E a galera tá tudo (oinhhuems barulho de mastigação). “Qualé gente, quem está comigo? Nós podemos estar neste mundo, mas isso precisa acabar agora. Nós sabemos a quem nós servimos.”, “Maluco, eles vão matar a gente, esse rei queima as pessoas vivas.”, “Quem está comigo? Alguém dos 10 mil judeus que vieram pra cá?”

Do outro lado do restaurante (ihhhh outra cadeira). “Tudo bem?”, “Tudo beleza.”, Qual seu nome?”, “Meu nome é Sadraque, meus amigos me chamam de Sasá, tamu junto mano.”, “Prazer, Sasá. Somos em 2, alguém mais?” 

Duas mesas atrás, alguém estava ouvindo a conversa. Quando um escravo está planejando ir contra o homem mais poderoso do mundo, é impossível não prestar atenção na conversa. Mesaque se levanta. “Eu também.” Abede-Nego se levanta e Sadraque diz: “Esse é meu amigo Abede-Nego, ele faz tudo o que eu faço, e vem me seguindo pelos últimos 800km. Tamu junto.”

Verso 8: “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles.

Daniel e seus amigos decidiram de antemão que seus coração não tomariam a forma daquele mundo. Que eles não iriam absorver a filosofia de Babilônia de forma que aquilo afetasse o estilo de vida de quem servia a um Deus verdadeiro. 

E ele se aproxima sutilmente do servo do rei e “solicita”, isso é muito importante. Eles não fazem cartazes de protesto e saem gritando “Não vou comer filé! Não vou comer filé!” Há uma cortesia, uma educação na hora de pedir: “Apenas veja, nos observe e você verá!”.

Para Daniel e seus amigos, não se tratava de títulos, tinha a ver com testemunho. Você consegue perceber a diferença? Na maioria das vezes eu me preocupa mais com a forma como as pessoas me chamam, do que com as minhas convicções. Minha reputação está acima dos meus valores.

Precisamos entender uma coisa. Valores e princípios não tem a ver com o que dizemos acreditar. Tem a ver com o que nós fazemos. Tem a ver com nossas atitudes em cada detalhe do dia a dia. 

Daniel disse: “Me ensine o que vocês quiserem, tirem o meu título de cristão, eu não me importo. Me chamem de Menino do Sol, não faz diferença, por que eu já propus no meu coração que não irei tomar a forma desse mundo. Eu sei a quem eu sirvo.”

Antes de entrar naquela reunião e aceitar quele emprego, antes de olhar para os livros de contas e mudar alguns números, antes de colar no exame final daquela matéria, antes de dizer sim para um relacionamento que insiste em passar dos limites, eu já decidi em meu coração, não aceitar a forma que o mundo quer impor em mim.

Porque se eu deixar para decidir isso após o emprego, após a prova, após o relacionamento, eu já estarei vencido. Eu posso ocasionalmente tomar a decisão correta, mas eu já entrarei nisso vencido. E Daniel disse: “Eu já decidi em meu coração muito antes de chegar aqui, porque eu sei que isso terá consequências eternas em minha vida.”

Nós queremos o título de sermos cristãos, Deus quer nosso testemunho para que o mundo veja sua glória. Nós queremos bênção e salvação, Deus quer nossa fidelidade e obediência. Nós queremos todas as vantagens de ter um Deus poderoso, e Deus quer influenciar cada aspecto de nossas vidas. 

Entender como o mundo pensa, aprender sua cultura e seu legado filosófico não é o grande problema. A lavagem cerebral começa quando permitimos que nosso coração tome a forma do estilo de vida desse mundo, dessa sociedade que nós vivemos. É por isso que em Provérbios 4:23 Salomão já dissera: “Guarde o teu coração com toda a diligência por que dele depende todas as questões da tua vida.” 

A Universidade de Babilônia possui uma proposta muito tentadora. “Você merece do bom e do melhor. Você merece a comida dos reis.” Cada comercial, cada filme, cada outdoor irá ecoar o canto da sereia: Se trata de você. É tudo sobre você. 

No fim das contas, por qualquer que seja a razão que Daniel não tenha comido a comida do rei, não foi simplesmente pela dieta em si. Havia uma proposta implícita naquele banquete. Era como se o rei estivesse dizendo: “Você agora depende de mim. E eu vou te dar do bom e do melhor. Esqueça o teu Deus, olhe onde ele lhe deixou. Procure a mim. Eu satisfarei as tuas vontades. Você é especial.”

Havia diante de Daniel a oportunidade de enaltecer o seu eu. De declarar sua independência de Deus. Curiosamente, essa proposta já havia sido feita no passado quando alguém disse: “Coma desse fruto e você será como Deus.” Curiosamente, essa mesma proposta seria feita no futuro quando alguém diria: “Se você é o Filho de Deus, transforme essas pedras em pão.” Faça do jeito que você quiser, apenas lute para satisfazer o seu EU.

A história irá tomar rumos fantásticos e sensacionais. Nem Daniel nem seus amigos sabiam que nos próximos capítulos, eles iriam para fornalhas, para covas de leões e tudo o mais. Tudo o que eles tinham diante deles naquele momento era uma escolha mínima a ser feita, mas sem essa escolha, sem essa decisão primária aqui nesse restaurante universitário, nós sequer teríamos o livro de Daniel.

Eles estavam longe de suas famílias, ninguém iria julgá-los de nada. Eram circunstâncias especiais. Além do mais, eles só estavam naquela situação porque Deus havia permitido, certo? A resposta mais fácil de todas seria racionalizar e achar uma brecha para se comprometer com o padrão de Babilônia. Mas antes de terem a chance de serem convencidos pela filosofia de Babilônia, eles já havia feito um propósito em seus corações de não se deixarem ser moldados pelos padrões de Babilônia.

E Deus olhou aquilo e disse: “Eu tenho o que eu preciso para os próximos 70 anos. Através de vários reinados e reis diferentes, eu tenho o que preciso. Todos aqueles com títulos vieram e já se foram, mas eu achei alguém com testemunho.”

Bençãos sucedem a obediência (Daniel 1:15-21)

Mas vejamos onde isso vai dar agora, verso 11: “Daniel disse então ao homem que o chefe dos oficiais tinha encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias: “Peço-lhe que faça uma experiência com os seus servos durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber. Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei, e trate os seus servos de acordo com o que você concluir”. Ele concordou e fez a experiência com eles durante dez dias. Passados os dez dias eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei. Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais. A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos. Ao final do tempo estabelecido pelo rei para que os jovens fossem trazidos à sua presença, o chefe dos oficiais os apresentou a Nabucodonosor. O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei. O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos nos quais se exigia sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino. E Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro.”

Agora, antes de prosseguirmos, precisamos esclarecer um ponto muito importante que sempre passamos por cima. A Bíblia não está dando aqui uma dieta ideal para a humanidade. Ela não está dando um padrão a ser seguido em relação à sua alimentação. Não é sobre isso que o texto está falando. E muitas vezes caímos no erro de meramente pregar o vegetarianismo a partir dessa história.

E eis o problema disso. Nós podemos cair no erro de achar que os resultados que Daniel alcançou foram por causa de seu esforço pessoal, e não por causa de sua confiança em Deus. Não se trata do que Daniel está fazendo, se trata de “em quem” Daniel está confiando. O texto diz, verso 17: “A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.” Se trata do que Deus está fazendo com o testemunho daqueles jovens para a sua honra e pela grandeza de seu nome.

Este é um fenômeno sobrenatural onde Deus diz: “Assim que você confiar em mim, eu assumirei.” Obediência sempre é precedida de bênção no Reino de Deus. Desde o começo, Deus já havia dito a Israel: “Se vocês forem fiéis, se vocês guardarem meus mandamentos, então dentre todas as nações, você serão meu tesouro pessoal”. 

Bênção sempre são precedidas de obediência e fidelidade. Muitas vezes não entenderemos bênçãos que vem em forma de sofrimento. Por exemplo, apesar do cargo que Daniel recebeu, ele continuou um escravo até o fim de sua vida. Ele não voltou pra casa, ele não reencontrou sua família, mas foi fiel até o fim como um diplomata do Reino de Deus dentro do Reino de Babilônia.

Deus sempre diz: “Se vocês obedecerem, eis o que farei. Se vocês me escolherem, eis até onde eu vou. Mas não se sente no fundo do restaurante e fique choramingando: “Onde está Deus no meio de tudo isso.” Proponha em seu coração ser fiel, e eu cuidarei de você”.

Como sobreviver em Babilônia, meus amigos?

1 – Propor em meu coração a obedecer a Deus. 

 Eu preciso estar firmemente convicto do que eu acredito e até onde eu irei. Estou dentro ou estou fora? Eu quero apenas os títulos do cristianismo, eu quero apenas os privilégios de um Deus que responde orações ou eu realmente direi: “Esse é o Deus que eu sigo!”?

E quando eu realmente entrego a Deus o senhorio da minha vida, então vamos para o passo 2:

2 – Permitir que o compromisso impacte cada aspecto da minha vida.

Ser um cristão não significa apenas ir aos cultos no sábado e no domingo, ou ler a lição e a Bíblia de manhã. Ser cristão é que tipo de linguagem eu uso no trabalho e na escola, como eu trato minha esposa, meus filhos, minha namorada, o chefe, o colega, o subordinado, o mendigo, o garçom. Como eu amo aqueles que nem se importam comigo ou que me odeiam?

Como posso compartilhar as coisas que ganhei quando fui abençoado? Estou permitindo que em minha sexualidade, em meu lazer, em minha carreira, em meu estudos, em minha convivência social, cada aspecto da minha vida seja ditado pela soberania da vontade de Deus, ou irei colocar o EU no trono e dizer eu mereço?

Eu sei que tudo isso é muito difícil, mas é a vida de um cristão. E finalmente:

3 – Viver em obediência independente das consequências.

Eu tentei orar, eu tentei ser fiel, mas minhas finanças não melhoraram, na verdade, ficaram piores. Afinal, você está seguindo a Deus pra ele endireitar suas finanças, ou você está seguindo a Deus porque ele é Deus? Porque uma coisa é mordomia, a outra é usura.

Eu tentei ir à igreja e ler minha Bíblia regularmente, mas ainda não consegui uma namorada, ou um emprego, ou seja lá o que for? Então quer dizer que você tem uma lâmpada mágica e o gênio não quer sair e atender seus pedidos?

Esses camaradas da história estava dispostos a morrer para se manterem fiéis. E o que aconteceu? Não muito. Ganharam um cargo mais importante, mas continuaram escravos.

E a partir do próximo episódio, nós começaremos a ver o que 4 escravos podem fazer quando Deus começa a se mover em Babilônia.

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